segunda-feira, dezembro 15, 2003

CADA CONA … COMO …
Ontem, caÌ no erro de esbodegar tranca saloia virado para um espelho. Erro porque, a berlaitadas tantas, em vez de olhar para as minhas caretas, vislumbrei a minha parceira. Assustei-me e pensei: ì” Pipi, o que È isto, p·? Ent„o tu est·s a partir esta sopeira ‡ canzana ou ela est·-te a fazer um broche?î N„o, era mesmo uma canzana. Ela tinha era cara de cu.
Este facto fez-me levantar uma quest„o ñ e, por momentos, baixar a pichota.
Porque È que eu, Pipi, teimo em tentar sacar gajas feias, gajas gordas, Odete Santos, gajas com problemas de pele, gajas com queda de cabelo?
Reflecti sobre isto e cheguei ‡ conclus„o que È o resultado imediato de ser um curioso da foda. Para mim, cada cona tem o seu encanto. Um encanto ˙nico, especial. E eu quero conhecÍ-lo a todas.
Normalmente, aferimos, ‡ primeira vista qual a principal qualidade fodenga da gaja: se È gira, se tem boas tetas, rabo rijo, pernas el·sticas para pÙr atr·s das orelhas, odor agrad·vel. Ou seja, o aspecto fÌsico da gaja È o seu encanto. Nessas n„o h· mistÈrio
Mas, como disse, cada cona tem o seu encanto prÛprio. Por isso, uma gaja feia e gorda intriga-me. Partindo do princÌpio pipiano de que cada gaja tem em si o potencial para ser um dÌnamo de tes„o, onde È que o Criador ter· colocado o encanto desta puta? O que È que o Gajo ter· escondido no meio desta chincha toda? E, de repente, vejo-me a jogar ao ìquente e frioî com Deus. Estou a dar por tr·s ‡ feia e parece que O ouÁo dizer ìmorno, Pipi, mornoî. Mudo a piÁa de buraco e j· Ele me incentiva: ìa aquecer, Pipi!î.
Pode ser um movimento original, uma pachacha musculada, uma capacidade de sucÁ„o alienÌgena. Pode ser uma amplitude inaudita, uma noÁ„o de ritmo africana, uma luxaÁ„o auto-infligida que cria um novo buraco para enfiar o nabo. Qualquer coisa de ˙nico.
Claro que, normalmente, n„o È nada disto, e a verruga no nariz È mesmo o traÁo mais caracterÌstico da crica em quest„o.
Mas vocÍs conhecem-me e sabem que eu sou um rom‚ntico do pinanÁo. Um rom‚ntico do pinanÁo que acha que em cada pito por conhecer h· uma promessa de perfeiÁ„o ˙nica e misteriosa a realizar. E uma racha apertada para foder, claro.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

LICENCIATURA EM FODA

1∫ ano
IntroduÁ„o ‡s bordas da cona
Teoria da foda
Metodologia do caralho cientÌfico
Inform·tica na Ûptica do fodilh„o
Punheta cl·ssica
Pachacha portuguesa I
Pachacha inglesa I
Pachacha francesa I

2∫ ano
HistÛria da foda portuguesa
Pragm·tica da canzana
Morfologia do caralho
Minete contempor‚neo
Foda I
Pachacha portuguesa II
Pachacha inglesa II
Pachacha francesa II

3∫ ano
Did·ctica do chucha-na-tola
Foda II
ManipulaÁ„o de tetas
Pachacha portuguesa III
Pachacha inglesa III
Pachacha francesa III

4∫ ano
Sematologia da foda
Fonologia do peido de cona
Pachacha alem„
Pachacha sueca
Filosofia do rego da bufa

A pedido de uma vice-reitora que ando a comer, elaborei este plano de curso de licenciatura em foda. N„o tenho a pretens„o de considerar que È a melhor licenciatura em foda do paÌs, atÈ porque a delineei ao mesmo tempo que entalava o barrote na crica erudita da professora doutora. Enfim, o curso vale o que vale. AlÈm de que a melhor maneira de aprender a foder a preceito sempre foi ñ e continuar· a ser ñ ter uma prima puta. Mas penso que se trata de um curriculum pedagogicamente equilibrado. … Ûbvio que certas cadeiras tÍm precedÍncia: o aluno que reprovar em ìIntroduÁ„o ‡s bordas da conaî n„o poder· inscrever-se em ìFoda Iî, como È evidente. Bem assim, quem deixar por fazer a cadeira de ìPunheta cl·ssicaî n„o poder· ter a ousadia de se abalanÁar a fazer ìMinete contempor‚neoî.
Por outro lado, julgo que as matÈrias estudadas abarcam uma parte importante e essencial do estudo da foda. RealÁo a ìDid·ctica do chucha-na-tolaî, fundamental para, mais tarde, poder ensinar as gajas a executar um broche competente, bem como a ìSematologia da fodaî, t„o necess·ria para conhecer a fundo o vocabul·rio fodangal.
E pensar que h· quem diga que o meu blog È um exemplo de incultura...

sexta-feira, dezembro 05, 2003

O DOIS EM UM DA FODA
Tempos de pouca produtividade, estes. Fodas, fodas e mais fodas tÍm-me mantido ocupado. Na Època natalÌcia È sempre assim: o que n„o falta s„o cricas cujo berbig„o palpita, ansioso de levar com o presente. Estou, uma vez mais, assoberbado de pito. ìVÍ l· se o tarolo enjoa e se farta de conasî, preocupa-se o meu avÙ. O meu avÙ È um idiota do caralho ñ passe o eufemismo. N„o h· raz„o para alarme. Se o meu barrote n„o se enfastia com senaita conhecida, menos se enfastiar· com a raÁ„o que lhe tenho posto diante da cabeÁa zarolha. Nas ˙ltimas semanas espetei o nabo num estimulante tutti-frutti de conas: cona morena, cona loira, cona ruiva e cona preta. Mal tenha oportunidade esmiuÁarei as subtis diferenÁas que registei, de pachacha para pachacha.
Por outro lado vou recebendo, na caixa de correio, mensagens de paneleiragem avulsa que est· magoada por eu n„o escrever com mais regularidade. Ou seja, ao mesmo tempo que arrefinfo berlaitadas em boas cricas, macero a peida paneleira. Que mais pode um fodilh„o querer?

quarta-feira, novembro 26, 2003

VIOL NCIA DOM…STICA, PARA QUE SERVE?
Descobri que o calend·rio com que ando a bater punhetas È de uma campanha contra a violÍncia domÈstica. Tem uma data de modelos em ìnu artÌsticoî. Chama-se ìnu artÌsticoî porque, depois de as ver, fico com ‚nsia criadora. Mormente, ao nÌvel das colagens com papel higiÈnico.
Quer-me parecer que È algo contraproducente, pÙr-se mulheres daquelas a fazer campanha contra a violÍncia domÈstica, quando s„o, precisamente, mulheres daquelas que est„o na gÈnese da violÍncia domÈstica. Um gebo chega a casa, olha para o trambolho que l· tem, compara com o calend·rio de gajas boas e sÛ lhe apetece dar uma carga de porrada na mulher. AÌ, ocorre a democratizaÁ„o da violÍncia: primeiro espanca a esposa, depois espanca o macaco.
Se querem a minha opini„o ñ e eu sei que sim ñ o facto de um homem e uma mulher partilharem uma casa configura imediatamente um caso de violÍncia domÈstica. PorquÍ? Porque haver· alturas em que, embora estejam debaixo do mesmo tecto, n„o estar„o embrenhados no chavascal ñ nem em actividades relacionadas, como lavagens ou alongamentos. Isto significa que, muitas vezes, o gajo fica com o madeiro rÌgido e ela com o bordedo ping„o, para nada. Isso, para mim, È violento.

segunda-feira, novembro 17, 2003

SOBRE O ORGASMO
Realmente, a punheta, mais do que um passatempo, È uma espÈcie de ioga dos fodilhıes: distrai, pode-se fazer sozinho ou em conjunto e, quando dizemos a outras pessoas que a praticamos, elas olham para nÛs como se fossemos anormais. No caso do ioga, atÈ percebo. Agora, da punheta?
Tanta coisa que eu podia dizer da punheta! Quantas vezes, nos meus 15 anos (nos 25 tambÈm, confesso), rezei para serem verdade os mitos que profetizavam o nascimento de pÍlos na palma da m„o do punheteiro competente! Se tal fosse verdade, teria a direita sempre escanhoada, simulando crica rapadinha e profissional, e a esquerda gadelhuda, imitando pachacha sopeira e descuidada. Depois, era sÛ escolher... Mas sonho. Vamos antes ao que interessa.
Ontem, enquanto esbofeteava o malandro a ver ìAm·lgama de Nalgas Esbodegadas 3 ñ O Rectornoî, veio-me uma coisa ‡ cabeÁa. Limpei-a com a almofada onde a minha avÛ costuma acomodar o pescoÁo e pus-me a pensar num assunto que me tem apoquentado. ìEm quÍ?î, pergunta o apanascado leitor, enquanto rapa os pÍlos da sobrancelha. O que eu pretendo discutir È algo controverso. Como tal, antevejo o nascimento de mais uma quest„o fracturante na sociedade fodilhona portuguesa. Ora, ao contr·rio de muitos, gosto de questıes fracturantes. Uma fractura È uma racha, onde se pode enfiar o nabo. Quanto maior for a fractura, melhor. Bem, mas tergiverso. Vou ser directo. O que pretendo saber È o seguinte: ser· o orgasmo roto? Ser· que durante os poucos segundos em que um gajo se vem, n„o est· a ser larilas?
Quando nos estamos a vir, quando o jacto de meita morna (ou a gota de espermatozÛides retardat·rios, se for a quinta punheta da tarde) percorre o caralho, estamos desprotegidos. AlÈm dos esgares ñ nem vamos falar nos esgares ñ passam-se coisas estranhas no nosso corpo. Por momentos, n„o temos controlo total sobre os nossos m˙sculos. Se naqueles instantes viesse um tipo com um barrote de madeira para nos dar nos cornos, est·vamos totalmente desprotegidos. Durante aqueles segundos, n„o somos homens completos, alertas e prontos para a porrada. Este aspecto n„o È despiciendo. … isto que quero que se discuta.
Outras pistas sobre as quais importa reflectir (mas n„o muito, porque reflectir, ‡ sua maneira, tambÈm È roto):
Durante o orgasmo, chegamos quase a ter (n„o vale a pena negar) sentimentos. Pela gaja ou pela m„o, n„o interessa. Durante aquele momento estamos, de facto, preocupados com o que possa acontecer a quem nos proporcionou prazer. Ok, estamos preocupados se ela nos vai proporcionar outro momento igual nos prÛximos 5 minutos. Mesmo assim, È preocupaÁ„o. E isso È roto.
A prÛpria essÍncia crom·tica da nhanha: o pÈrola È um ìtomî que ìd· com todas as coresî (facto) e ìnunca sai de modaî (discutÌvel). Haver· algo mais roto do que isso?
Inclusive, parece que a meita d· origem a bebÈs. BebÈs s„o queridos, logo s„o rotos.
Espero ter lanÁado as bases para um debate que auguro inteligente e esclarecedor, um debate que interessa a todos os que fodem. Espero tambÈm ter lanÁado a d˙vida sobre a vossa sexualidade.

sexta-feira, novembro 07, 2003

O QUE ANDO A LER
Rotos avulsos perguntam-me: ì” Pipi, qual È, para ti, a leitura que permite a um gajo aceder a mais cricas?î Esperam que eu, qual Marcelo Rebelo de Sousa da pinocada, desate para ali a recomendar livros que, uma vez conhecidos, sirvam para impressionar, tanto pachacha literata, como cona analfabeta. Ora, eu, do Marcelo, sÛ gostava de ter o defeito da lÌngua, que atribui ao aleijado enormes potencialidades mineteiras. Quanto ao resto, dispenso.
Assim sendo, n„o recomendo que leiam a poesia tÌsica do Ces·rio Verde, nem as lamechices do Nicholas Sparks. Tampouco as ordinarices dum Henry Miller ou as repetiÁıes senis dum Lobo Antunes. Nada disso me serve e uma senaita que fica h˙mida ‡ alus„o destes autores n„o presta grande coisa. Fode-se, mas n„o presta grande coisa.
O que eu posso indicar como saca-mulas eficaz È a leitura da necrologia dos jornais. Eu faÁo-o. Gosto de saber quem morreu, para ir visitar a famÌlia. Gente enlutada È gente carente de consolo. H· sempre a hipÛtese de sacar uma vi˙va ou uma Ûrf„. Tenho arrefinfado boas berlaitadas de pÍsames em pito vi˙vo que, pese embora a sua viuvez, sabe proporcionar festa rija, mesmo que se apresente no leito com um fumo preto numa das bordas. AlÈm disso, l·grimas de pesar d„o sempre bom lubrificante.

sexta-feira, outubro 31, 2003

ENCÕCLICA PIPIANA
A propÛsito do meu post "Pipinorreia: projecto de uma vida", È preciso esclarecer uma coisa. Normalmente, uso preservativo porque n„o quero que o ZÈ Tolas adoeÁa. A SIDA, ao que parece, faz mal ‡ sa˙de e a sÌfilis corrÛi o madeiro. O melhor È seleccionar criteriosamente a crica em que se vai espetar o AnÌbal. Se se tratar de crica trigueira, a palpitar de vida e a respirar sa˙de, enterre-se o tarolo sem receios. Se È senaita mortiÁa e moÌda, o melhor È calÁar a galocha ‡ cobra zarolha, antes de a enfiar na toca. Mas, sempre que posso, n„o uso preservativo porque a Igreja È contra. E eu, nestas merdas do sexo, sigo sempre os ensinamentos do Vaticano. Afinal, ninguÈm percebe mais de pinocada do que os cardeais. Se eles n„o querem que se use, algum desarranjo a borracha h·-de fazer ao caralho. Eles l· sabem
Ali·s, falando de catÛlicos, devo lembrar que a Missa È um Ûptimo local de engate. Quando o padre diz ìsaudai-vos na paz de Cristoî, est· a dar licenÁa divina para beijar qualquer desconhecida que nos aprouver. Quanta beata caridosa e com mofo, quanta virgem piedosa e impaciente, n„o foi sacada pelo Pipi durante esta parte da liturgia? Antes dos fiÈis dizerem ìSenhor eu n„o sou digno de que entreis em minha moradaî, j· a devota me estava a dar autorizaÁ„o para entrar na morada dela. Normalmente, pelas traseiras. AtÈ porque na crica È complicado: sexo sem ser para reproduÁ„o È pecado e estamos a falar de gente muito religiosa.

quinta-feira, outubro 30, 2003

GLOBALIZA«√O DA FODA
Acabado de regressar do estrangeiro, sinto-me um LuÌs AntÛnio Verney da berlaitada. Trago na mala uma obra chamada ìO Verdadeiro MÈtodo de Foderî, que atempadamente submeterei ‡ vossa consideraÁ„o paneleira. Mas trago tambÈm inquietaÁıes relativas aos problemas que este mundo moderno coloca ao fodilh„o. Por exemplo, rechear de nabo crica italiana em Londres conta como foda brit‚nica, foda transalpina ou foda lusa? Sabendo que a pachacha italiana est· em Inglaterra h· alguns meses, È justo considerar que os humores segregados pelo pito transalpino est„o a nascer j· em solo brit‚nico. Ou seja, a massa da greta È napolitana, mas o molho È inglÍs. Levanta-se a velha quest„o: qual È mais importante? A massa ou o molho? Enfim, tenho muito para reflectir.
PIPINORREIA: PROJECTO DE UMA VIDA
Eu tenho um sonho. Tenho o sonho de criar uma doenÁa sexualmente transmissÌvel com a minha griffe. Uma linda maleita que se manifestasse atravÈs de uma borbulhagem, borbulhagem esta que formaria, na testa da paciente, a frase ìO PIPI FOI-ME AO PIPIî. Tenho o sonho de ver, nos montes rubros da GeÛrgia, as filhas dos antigos escravos e as filhas dos antigos esclavagistas, todas com a testa borbulhenta, sentadas ‡ mesa da fraternidade, exclamando: ìOlha que filho da puta, aquele Pipi do caralho!î Eu tenho um sonho.
Infelizmente, enquanto eu sonho com projectos cientÌficos a sÈrio, os cientistas andam panascamente entretidos a tentar descobrir vacinas e outras merdas que n„o interessam.

sexta-feira, outubro 24, 2003

ACALMEM L¡ OS PIPIS, CARALHO
Como os abichanados leitores saber„o (ou n„o, n„o me interessa), quarta-feira ocorreu o lanÁamento do meu livro, no Maxime. Escusava de ter acontecido. Eu quero que o livro se foda, digamos assim. Por mim, nem o vendia. Dava-o. Mais precisamente, ‡ porta das escolas e das igrejas. Aos mi˙dos, ensinava os factos da vida. ¿s beatas, ensinava a temperanÁa.
Ali·s, a minha grande ambiÁ„o È que o livro, em breve, venha a fazer parte do programa oficial do ensino secund·rio. Por isso È que certas passagens foram suavizadas, para que o MinistÈrio da EducaÁ„o n„o tenha qualquer prurido em fazer dí O Meu Pipi obra de leitura obrigatÛria. Por exemplo, onde aqui se lia ìontem bati 18 sarapitolasî, no livro lÍ-se ìontem bati 15 sarapitolasî. Fica mais levezinho.
Sinceramente, o melhor do lanÁamento foi o fim. Depois de se irem embora os rabetas que l· tinham ido para me ver, chegou ao Maxime o putedo brasileiro, para exercer o seu mister como t„o bem sabe. (por falar nisso, È curioso verificar como as quengas brasileiras tÍm o fascÌnio pelo nordeste. … no nordeste do Brasil que pululam com mais vigor e foi tambÈm no nordeste de Portugal que as mais famosas rameiras do momento se vieram radicar. Interessante esta quest„o geogr·fico-fodal. Ser· aqui analisada futuramente.)
Sobre a festa propriamente dita, n„o gostei. Irritou-me a presenÁa de algumas pessoas. Nomeadamente, os homens. Para equilibrar, estava l· a Alexandra Lencastre e outras mulheres de que n„o me recordo muito bem, uma vez que a vis„o estava obstruÌda pelas tetas agrilhoadas da Lencastre.
Da apresentaÁ„o ñ a cargo do editor, AntÛnio Lobato Faria (roto), da coordenadora editorial, Carla Hil·rio de Almeida (se fosse homem, rota), do jornalista Nuno Miguel Guedes (roto) e do apresentador Rui Unas (roto) ñ n„o tenho nada a dizer, porque n„o vi. Estava na casa de banho a tocar zumbinhas, ‡ conta do supra referido peito da Alexandra Lencastre. Agora j· percebo o nome da sÈrie dela, ìAna e os 7î. Os sete s„o os perus que um gajo tem de esganar por cada episÛdio visto. Que tetas, meu Deus...
A ˙nica coisa que se safou, foi o filme por mim protagonizado. Estive bem.
No cÙmputo geral, sÛ fico contente por a Rute, a ovelha que t„o bem representou, no filme, o papel de uma ovelha, j· ter a agenda cheia atÈ ao fim do ano, ‡ conta dos contactos angariados junto de alguns convidados. Parece que gado ovino que n„o descura a imagem tem bastante procura. Aos senhores que v„o conviver com ela, um aviso: atenÁ„o ‡s tropelias sexuais que v„o praticar. Um fio de l„ na garganta È bastante mais desconfort·vel do que um pÍlo.
Entretanto, a tal Carla Hil·rio de Almeida vai hoje ao Cabaret da Coxa, falar do meu op˙sculo. O filme ser· repassado e eu conversarei em directo com o fanchono Unas. A minha voz vai estar disfarÁada. Mas n„o È por causa da manutenÁ„o do anonimato, È para aquele roto n„o se apaixonar por mim.
AFODISMO
O meu tio Encavo, desde que sofre de tendinite na m„o direita, nunca mais foi o mesmo. Se por um lado, a veia punhetÌstica est· menos latejante, por outro, os seus pequenos jogos de palavras tornam-se cada vez mais profundos. Deixo-vos com esta pÈrola (em mais do que um sentido):

"A masturbaÁ„o È uma janela para a alma. N„o se pode È abri-la, porque o trinco est· todo cheio de gosma."

terça-feira, outubro 14, 2003

CRÕTICA DE FODAS
A foda que dei ontem devia estar preservada no Museu de HistÛria Natural. Ser· considerada a gambozina das fodas, uma vez que j· muitos a quiseram dar, mas nunca antes tinha sido vista. Falo da pinocada que dei em crica virgem de 72 anos.
ìUma virgem de 72 anos, Pipi?î Pergunta o efeminado leitor, enquanto rapa os pÍlos das pernas. … facto, rabichos. Tratava-se de uma anci„ que, por espartana educaÁ„o religiosa (se bem que, evidentemente, longe de padres), acasos da vida e um problema grave de sudaÁ„o que repelia os mais temer·rios, mantinha intacta a cabaÁa com que Deus ñ por chiste, n„o duvido ñ marca todas as mulheres.
Ali·s, minto. A cabaÁa n„o estava intacta. Estava reforÁada. DÈcadas de falta de uso alteraram a gÈnese da membrana virginal que, de simples selo, garante de novidade, passou a lacre de chumbo, intransponÌvel CÈrbero que em vez de guardar o Hades, guardava o h·s-de: da maneira como aquilo estava, era o ìn„o h·s-de foder nuncaî. Quem encostasse o ouvido ‡quela rata avoenga, lograria ouvir os latidos do cabr„o do bicho tricÈfalo, tal como num b˙zio se sente o mar.
O hÌmen da velha n„o estava difÌcil, meus amigos, estava calcinado. Um homem normal precisaria de estar ano e meio sem foder, para ter o pau mais feito de sempre, 20 centÌmetros de forÁa bruta, necess·ria para furar o contraplacado de sangue e crosta e muco vaginal que unia as paredes musculadas da greta. Felizmente, para o Pipi, bastou n„o bater punhetas nesse dia para ter madeiro suficiente para a perfuraÁ„o.
A broca entrou ‡s 19h45. ¿s 19h48 estava a perfuraÁ„o concluÌda. Em vez do tradicional sangue, saiu uma mistela verde. Digo eu: ìVamos l· a ver se n„o tem j· a pachacha estragada, minha senhora. Isto devia ter comeÁado a ser consumido por volta de 1945.î E ela: ìComo diz?î E eu: ìN√O SEI SE O PITO AINDA ESTAR¡ BOM!î E ela: ìComo diz?î E eu: ìO PITO, O PITO! … CAPAZ DE J¡ ESTAR PASSADO!î E ela: ìEscarranche-me mas È isso, jovem.î Escarranchei. A velha sorria infantilmente. Digo infantilmente por duas razıes: primeiro, porque era um sorriso germinal, novo, de descoberta; segunda, porque a velha n„o tinha dentes, e por isso ria como os bebÈs. No final, confessou-me que n„o se lembrava de ter tido uma sensaÁ„o t„o forte na vida ñ tirando a trombose. … para momentos como este que nÛs, que andamos metidos nisto das cricas e do chavascal, trabalhamos. Vou sÛ actualizar o meu curriculum e j· venho.

sábado, outubro 11, 2003

O SUMI«O
Tive ontem um sonho que fez com que se erguessem, hirsutos, os pÍlos de meus pobres colhıes. Primeiro, seduzi com gosto pito gorducho. Num relojoeiro do shopping, vi refegos e refegos metidos dentro de vestido justo, curvilÌneos lenÁÛis de tecido gorduroso, que me conseguem inturgescer o pepino como ninguÈm. E bons melıes gÈmeos de bicos tesos, impelindo o soutien com vigor. Investi. InÍs, de seu nome, rosto de colÈgio, mente de bordel. Menos de cinco minutos depois, rebolo-me com o untuoso grelo no seu prÛprio leito. Escolho o roteiro: entrefolho, no comeÁo. Um dedo entrou com custo. Estreito, o olho do cu. Mesmo com dor, eu quis. Enfim, com dor de outrem posso eu bem. No seguimento suguei-lhe o clito. InÍs gemeu. Nesse momento, deixou de querer no cu. Deixou de querer no pipi. SÛ o minete lhe induz deleite no pito. Tudo bem: sou mineteiro de primeiro lote. Por equÌvoco, bebi o suco proveniente do rego do bicho felpudo e fiquei levemente indisposto. Sucede com meretrizes de higiene rude. Bom, depois de quinze minutos de focinho, repeti e meti-lhe o espeto no bordedo. Comi-o bem comido. PorÈm, certo episÛdio tingiu de tons l˙gubres o evento festivo. No fim, tento ver meu piÁo. ImpossÌvel: sumiu. Confuso com o eclipse do ferro, desesperei. ì” meretriz dum cono! Onde puseste o meu piston?î InÍs encolheu os ombros, sorrindo. Eu dei-lhe um murro nos dentes. Engoliu dois incisivos. Deixou de sorrir. Contudo, meu grosso instrumento cessou seu sumiÁo incÛmodo? Os colhıes È que cessou! Nem cheiro dele, robustos pepinos me penetrem fortemente! Por momentos, feito eunuco, estive perto do choro. Perto, pois sou homem, e È impossivel chover do olho de um homem. SÛ se for roto.
Despertei embebido em suor. Logo procurei o viril membro. Encontrei-o como de costume: pendido sobre o tintim esquerdo, no prep˙cio meio escondido. Mole e preguiÁoso, num repente o fiz robusto e cheio de genÈsico vigor. O resto do sono foi substituÌdo por momentos de gozo induzido por mim em mim. Minutos houve em que folgou o ferro. Poucos, porÈm. Cumprimentei o Sol com piÁo seco e lenÁol viscoso. Feliz.
Do sonho, nenhum complexo me sobrou, medo nenhum me tolhe o espÌrito. Meu intrÈpido pincel mete-se em todo o godÈ, hoje e sempre que for preciso.

sexta-feira, outubro 10, 2003

CRIME DE LESA-PICHA
Um conselho para quem nunca fez investidas de mangalho em crica sopeira: ponham termo ‡ vida. A sÈrio. N„o merecem estar vivos. A crica sopeira È um santu·rio conal, o supra-sumo das cricas. Quando uma sopeira fode, est· apenas a foder. N„o h· c· ang˙stias nem inquietaÁıes. H· a vontade urgente e animal de satisfazer uma necessidade fÌsica, de preferÍncia rapidamente e ‡ bruta. … uma crica cuja avidez de marradas de nabo radica no mesmo instinto primevo que leva o pinto recÈm-nascido a escancarar o bico sÙfrego para abocanhar minhoca. Apetece parafrasear o rabeta m˙ltiplo, e dizer: ìSopeira que fodes na rua / como quem fode na cama. / Invejo a sorte que È tua / porque nem sorte se chama.î A crica sopeira È franca, pura e genuÌna. E sua franqueza enternece, sua pureza emociona, sua genuinidade entesa o madeiro.
Defronte da rata sopeira, o prep˙cio È manga que se arregaÁa para que o zÈ tolas, oper·rio calvo e zarolho, possa trabalhar ‡ vontade e com gosto. Apetece ter entre as pernas, n„o um, mas v·rios marsapos, uma cartucheira de caralhos para, qual caÁador, abater aquela honestÌssima cona a tiros de pichota.
Defronte da rata sopeira, o fodilh„o transcende-se. Certo dia, as nalgas de uma sopeirinha desataram a fazer-me negaÁas ‡ verga. Proferi uma das minhas melhores frases de sempre: ìQueres que eu te meta um clister de chicha, n„o È?î Ela fez que sim com a cabeÁa. A felicidade s„o pequenos momentos assim.

segunda-feira, outubro 06, 2003

A CARTILHA MATERNAL DA FODA
Amanh„, terÁa-feira, estar· nas livrarias a primeira ediÁ„o de ìO Meu Pipiî. Posso dizer que n„o vertia tanta porcaria para um livro desde que tive de limpar o cu a uma cÛpia de ìOs Maiasî que a filha de certa gaja cuja crica eu andava a escachar tinha deixado na casa de banho. Ou era a isso ou a uns dodots, e Deus me livre de ter a rabadilha a cheirar a perfume. Tratava-se de uma ediÁ„o fraquinha, feita com tinta de m· qualidade, de modo que, durante duas semanas, fiquei com a descriÁ„o do Ramalhete estampada nas nalgas. Foram quinze dias em que meu nobre e invicto cagueiro prestou homenagem a EÁa, mas tambÈm a Pessoa. Aquele acaso feliz fizera dele um cagueiro interseccionista, uma ñ digamos ñ peida oblÌqua: meu nalguedo era atravessado pelas varandas de ferro do primeiro andar do Ramalhete, alinhadas sobre o rego da bufa; as paredes severas e sombrias da casa dos Maias eram meus n„o menos l˙gubres entrefolhos; e o painel de azulejos com o desenho do escudo de armas repousava sobre meu apertado olho do cu, como que a dizer: ìAqui n„o entra picha!î
Bom, seja como for, para a prÛxima a puta n„o deixa o papel higiÈnico t„o longe da sanita.
Quanto a ìO Meu Pipiî, ter· na capa um aviso que diz: ìN„o aconselh·vel a menores de 18 anosî, porque est· provado que essa È a melhor maneira de fazer com que os menores de 18 anos comprem o cabr„o do livro. Por mim, teria colocado avisos parecidos com os dos maÁos de tabaco, com informaÁıes ˙teis. Por exemplo: ìOs fodilhıes vivem mais tempoî, ìA castidade prejudica o raciocÌnioî, ìLevar na peida faz malî, etc.
A editora È a Oficina do Livro. Fartos de serem identificados com a ìliteratura lightî, os gajos devem querer enveredar agora pela ìliteratura leitaÁaî. … bem visto.
Descortino, no rosto alvar do panasca leitor, uma provocaÁ„o: ì” Pipi, ent„o mas tu, que te gabas de n„o teres tempo sequer para coÁar os colhıes, tal È a lufa-lufa em que eles andam, esbarrando constantemente em bordedos de todas as raÁas e credos, afinal pıes-te a pensar em livrinhos?î Pois bem, rabicho leitor, engolir·s essas palavras tal como engoles litradas de nhanha proveniente das pichas de camionistas. Quem teve a ideia de publicar o livro foi esta senhora. E todas as questıes que tiverem devem ser dirigidas a ela, que eu tenho sarapitolas para bater.

domingo, outubro 05, 2003

APELO AOS ROTOS
Ontem vi um document·rio sobre o Rock Hudson.
Antes que o abichanado leitor comece a pensar ìolarili, queres ver que o Pipi deu em fanchono?î, cabe aqui um esclarecimento. Erro de c·lculo fez-me foder de mais uma gaja. Sim, È possÌvel. A carga de piÁada foi tal que ela desmaiou de cansaÁo. Talvez o Lexotan que lhe pus no vinho ñ para lhe fazer a carne mais tenrinha ñ tenha ajudado, n„o sei.
O sono dela era t„o pesado, que nem ‡ bofetada a acordei. Isto teve boas e m·s consequÍncias. Boas, porque me fartei de enrab·-la, com ela a dormir. Isso È giro, mas depois farta. M·s, porque n„o podia ir para casa: ela tinha as chaves do meu carro, eu n„o sabia onde e n„o lhe podia perguntar. … a ˙ltima vez que a mando ir buscar o lubrificante ao carro, caralho. Para a prÛxima, leva a seco. DÛi-lhe, mas ao menos n„o me causa transtornos.
N„o a conseguindo acordar e n„o encontrando as chaves, fiquei ‡ espera. E vi televis„o. Ora, como ela n„o tem nenhum dos canais de pinanÁo, vi um dos outros. E foi aÌ que passou o document·rio sobre o Rock Hudson ñ vi esse e um sobre mulheres marines, que ainda deu uma razo·vel punheta camuflada. Por falar nisso, gostava de ver a cara dela quando pegar no telecomando amanh„.
O document·rio sobre o actor rabeta intrigou-me pela capacidade que o larilas teve de esconder a sua bicheza atÈ ao fim. … triste que os homossexuais se vejam forÁados a encapotar a sua paneleirice. FaÁo aqui um apelo:
Fanchonos, revelai-vos sem medo. Por duas razıes: primeiro, d„o-me mais alvos de chacota. Segundo: vocÍs s„o os meus cavalos de TrÛia para as gajas que n„o gostam de apanhar no cu. Quantos mais de vocÍs se revelarem, quantos mais eu posso chamar ‡ liÁa numa discuss„o prÈ-sexual como exemplo de que levar na bilha n„o deforma o andar. Por aÌ alÈm.

quarta-feira, outubro 01, 2003

ESPORRA, VOC¡BULO INJUSTI«ADO
Muitas gajas me tÍm dito: ìMmmf, pmnngnn gnff mmlmn mmlgnf.î E depois eu tiro-lhes a pichota da boca e finalmente percebo que o que est„o a dizer È: ì” Pipi, esporra È uma palavra muito feia.î E eu contraponho: ìEst· bem. TambÈm o zÈ tolas È feio e tu gostas que eu to enfie no gasganete conal.î A verdade È que a palavra "esporra" È o patinho feio da ordinarice. … importante descobrir, sob a fonÈtica ·spera e rude, o voc·bulo que merece ser acarinhado. "Esporra" resulta, provavelmente, da aglutinaÁ„o da palavra grega ìspor·î, que significa semente, com a palavra ìporraî, que significa caralho. Tendo presente a origem etimolÛgica, a beleza do termo È mais f·cil de perceber. A palavra ìesporraî tem, ali·s, o seu quÍ de picaresco, na medida em que, para muita gente, a fealdade do significante prejudica a reputaÁ„o do significado. Explico-me melhor, para os est˙pidos: a esporra em si, subst‚ncia que o nabo esguicha, sofre com a torpeza da palavra que a designa. Ora, o que defendo È que nem a esporra nem a ìesporraî merecem menosprezo. A ìesporraî tem uma beleza bruta, de que se aprende a gostar, e a esporra, quando gargarejada, faz bem ‡s cordas vocais. E isto explica a voz cristalina de alguns dos nossos cantores.
RETALHOS DA VIDA DE UM FODILH√O
Estou sem empregada. A dona Fernanda despediu-se. Diz que est· farta de limpar langonha da pantalha da televis„o. Esta gente, hoje em dia, inventa tudo para n„o trabalhar. O que se passa È o seguinte: em certas noitadas de punheta, a ver o canal 18, gosto de acabar a sarapitola sincronizando o meu esguicho com o do gajo do filme, para que me possa abeirar do televisor e fazer o meu prÛprio cumshot para a cara da artista. No dia seguinte, a dona Fernanda tinha a miss„o de limpar o meu Zebra Trinitron (um Black Trinitron com riscas de nhanha), muitas vezes com as prÛprias unhas, nas partes mais ressequidas. Agora, escassas trÍs semanas e dez frascos de limpa-vidros depois de a ter contratado, diz que est· farta. Ora foda-se.

segunda-feira, setembro 29, 2003

I'M SORRY MISS, BUT PIPI IS NOT LISTED
Tenho visto no pardieiro blogosfÈrico (aqui e aqui, por exemplo) coment·rios a este ranking e preocupaÁ„o sobre a ausÍncia do Pipi. Correndo o risco de parecer a puta da raposa com as uvinhas, tenho de admitir que fico contente por n„o aparecer classificado nessa listagem.
… que a humildade leva-me a repudiar comparaÁıes. ComparaÁıes s„o m·s, porque afastam amigos e eu, sem amigos, perco aqueles gajos que me apresentam as namoradas, as m„es e as irm„s que eu por vezes saco. Sem esses alcoviteiros involunt·rios, fico reduzido ao meu fundo de fodeio - neste momento, reduzido È a palavra certa: pouco mais de meia-d˙zia de milhar.
Devo esta discriÁ„o a meu pai. Diz a minha m„e que, em bebÈ, quando o meu pai me trocava as fraldas, chorava. N„o de emoÁ„o ñ isso È paneleiro ñ mas de raiva, por eu, aos 3 meses, j· ser mais abonado do que ele. Isto explica porque È que, mais tarde, era eu prÈ-p˙bere, nunca me dava dinheiro para rebuÁados e para putas.
AlÈm disso, fazer um ranking È categorizar, categorizar È arrumar, arrumar È coisa de gajas. Logo, ranking È actividade fanchona.
ps - se ainda fosse em inbound fodas e outbound minetes... TÌpico portuguÍs, sÛ se ligar aos n˙meros que n„o interessam.

sábado, setembro 27, 2003

CO«AR OS COLH’ES: UMA ARTE AO ABANDONO
N„o sei em que comiss„o paneleira se decidiu que coÁar os colhıes È passatempo r˙stico. Tal ideia n„o podia estar mais distante da realidade. CoÁar os colhıes È um prazer contemplativo, prÛprio de gajos sofisticados e meditabundos. …, ali·s, uma actividade que convida ‡ reflex„o. Descartes postulou o cogito com o escroto pustulento, tal tinha sido a intensidade com que as unhas haviam friccionado os colhıes. Kant teve de aplicar uma cotoveleira de cabedal ao invÛlucro da colhoada, caso contr·rio teria chegado ao fim dos seis anos que levou a escrever a CrÌtica da Raz„o Pura com um buraco no escroto, e ele sabia que ninguÈm engoliria a patranha do apriorismo se aparecesse a explic·-la com um colh„o fora do saco.
Apesar do inestim·vel contributo desta pr·tica para a HistÛria da Humanidade, o preconceito social continua a pairar, qual afiada picha de D‚mocles, sobre o cu de quem esgatanha a escrotal sacola. Quantas vezes n„o fomos j· apanhados a coÁar os colhıes por uma gaja apenas para ouvirmos a pergunta sacramental: ìMas tens assim tanta comich„o aÌ?î Indago: È esta a sensibilidade feminina que tanto se apregoa? O raciocÌnio segundo o qual sÛ se coÁa os colhıes quando h· prurido no saco radica no mesmo tipo de tacanhez dos que acreditam que sÛ se deve foder quando se quer procriar, ou beber quando se tem sede. Mas o que mais arrelia todo e qualquer propriet·rio de um escroto È a hipocrisia que est· por tr·s da pergunta. Como se as bordas da pachacha n„o suspirassem por unha amiga que lhes arranhe o grelo! N„o h· no mundo crica ñ sarnenta ou escorreita ñ que n„o arrepele a pintelheira de gozo sempre que sente as conais beiÁas esgaravatadas por dedo prÛprio ou alheio, meus amigos. Combatamos, pois, a conspiraÁ„o destas conas canhestras e maldosas. Cocemos a colhoada com denodo e pundonor, caralho!
EDUCAR O POVO
J· saiu a revista Maxmen que inclui a minha entrevista. Quem me tem lido reconhecer· que mais n„o fiz do que ser igual a mim prÛprio: procurei passar uma mensagem de paz, de eleg‚ncia e sublinhar que a vida tem mais significado se a devotarmos a escachar cricas ‡ nabada. PorÈm, receio ter lanÁado conas a rabetas, mais uma vez. Mas enfim, nem sÛ do germinar da semente se faz o meu ministÈrio. O pregador tambÈm das passadas colhe fruto, disse o bom AntÛnio Vieira, mestre no qual colhi a principal liÁ„o de bem escrever: a degustaÁ„o de pito Ìndio engalana o estilo, apruma a sintaxe, e entesa a picha.

quarta-feira, setembro 24, 2003

A FODATONA
Nos ˙ltimos dias rubriquei uma das mais belas p·ginas da HistÛria da Foda. Desafiei pito robusto para, em grandioso cerimonial de despedida das fÈrias, se engalfinhar numa prova de resistÍncia com o caralho deste vosso amigo. Foi uma semana inteira de volta de uma sÛ cona, mas uma cona que explorei em toda a sua conalidade.
A maratona de traulitada comeÁou na quarta-feira de manh„ e sÛ terminou no domingo. Foi uma epopeia de chavascal. Arraial de foda destes merecia poeta que o cantasse em decassÌlabo herÛico. ¿ sÈtima foda j· minha pobre verga esguichava em seco. ¿ dÈcima sexta comecei a ver mal, tal era a fumarada que a crica principiava a exalar. E ‡ trigÈsima quarta j· se cheirava a carne assada em v·rias freguesias circunvizinhas.
Resumindo, dei um total de 47 fodas em cinco dias. Record pessoal. FaÁa melhor quem puder.
… um nabo em carne viva, aquele que repousa agora na caminha fofa do meu escroto. E È um nabo que, neste momento, se encontra ainda em estado de choque. Perdeu a confianÁa nos colhıes, o que È natural, porque a partir de certa altura deixaram de o municionar com langonha morninha; e desconfia do seu propriet·rio, que lhe esticou os limites da integridade entalando-o em bordedo caloso.
Sou capaz de ter deslocado a bacia. Ela, quando os bombeiros a vieram buscar, estava sorridente. Dizem-me que dentro de trÍs semanas conseguir· voltar a sentar-se. AtÈ l·, ter· de dar a catequese de pÈ.

terça-feira, setembro 16, 2003

CULTURA FODENGA PORTUGUESA
Tenho andado a foder uma antropÛloga. Isso causa-me transtornos, por duas razıes. Primeiro, tem a mania de que prefere ficar a observar-me a ter sexo, sem interferir. Ora, isto atÈ pode ser giro, se ela estiver a ver-me pinar uma das colegas dela ñ de preferÍncia, das que n„o tÍm buÁo, mas tambÈm n„o sou esquisito (atÈ porque antropÛlogas sem buÁo s„o mais raras que putas virgens). Mas tambÈm pode ser cansativo, se for sÛ ver-me esgaÁar o malandro, sem sequer lhe encostar a boca. Segundo, tenho de ouvir as palestras dela sobre as culturas primevas e o caralho que a foda. No entanto, no outro dia, abriu-me os olhos a uma teoria interessante. Isto aconteceu enquanto eu prÛprio lhe abria o olho do cu ‡ picada, ìnuma clara quebra dos princÌpios Èticos da antropologiaî, como ela n„o se cansou de referir, ofegante. Penso que a teoria n„o È de todo parva. …, ali·s, muito bem esgalhada e inteligente. Apesar disso, dou-a a conhecer aos apaneleirados leitores.

CCB ñ IntroduÁ„o
Todos os povos tÍm, no seu vocabul·rio, expressıes idiom·ticas para designar pr·ticas sexuais preferenciais. Referem usos que, apesar de comuns ao resto da humanidade fodilhona, n„o deixam de ser alvo de uma atenÁ„o especial por parte deste ou daquele povo, que os acarinham e distinguem. … o caso do mÈnage ‡ trois, para os franceses, ou do bukkake, para os japoneses, ou do chakambatinga, para os naturais do Burkina Faso. E do CCB para os portugueses.
(N„o, o Centro Cultural de BelÈm n„o È uma pr·tica sexual. Quer dizer, È facto que houve muito boa gente a sentir-se enrabada por aquilo, mas isso agora n„o vem ao caso. Deixo esses coment·rios para outros blogadores que, n„o fodendo, se podem espraiar por assuntos t„o rabetas como a arquitectura, a polÌtica e o mundo em geral.)
O CCB a que me refiro È, nem mais nem menos, do que Cona, Cu e Broche.

A GÈnese
A origem desta forma de praticar a fodanga È rural, o que surpreende. Afinal, o legado sexual do luso camponÍs n„o È apenas o partir a bilha de gado caprino e ovino. N„o, o CCB È parte integrante da heranÁa cultural do campesinato. … do campo.
… uma refeiÁ„o completa, com subst‚ncia. Por isso È que, eufemisticamente, tambÈm È conhecido por ìOs TrÍs Pratosî.
O trabalhador do campo, cansado da jorna, a cheirar a bosta, chega a casa e pergunta ìmulher, o que È o comer?î para ouvir o reconfortante ìsopa, carne e doceî. No fim, pergunta ìmulher, o que È o foder?î. … retÛrica, porque quer ele, quer a mulher, sabem o que aÌ vem: um avianÁo de cona, cu e broche.
No fundo, quer a refeiÁ„o, quer a relaÁ„o, s„o dois exemplos de subst‚ncia. Chegado ao fim, o homem sabe que vai estar de barriga cheia e de colhıes vazios.

O PorquÍ Da Ordem
Como ponto de partida, chamemos ‡ liÁa uma outra ordem, sobejamente conhecida. Os filmes pornogr·ficos da ind˙stria mainstream (mais uma vez, obrigado, ind˙stria mainstream, por tantas e t„o boas punhetas), contÍm, invariavelmente, o seguinte alinhamento chavasqueiro: minete, broche, cona, cu, cona e uma esguichadela opcional para a boca (em novo broche) ou para o umbigo ou as costas (dependendo da maneira em que se estava a enfiar o tarolo na pachacha).
Ora, o CCB È completamente diferente. Em primeiro lugar, n„o faz sentido comeÁar com um minete. No seguimento do que j· foi explicado sobre a portugalidade da pr·tica, comeÁar por um minete È a mesma coisa que chegar a casa e ver a cozinheira almoÁar antes de servir o homem. Se ela tinha fome, comesse antes dele chegar ñ e, nisto, h· que dar a m„o ‡ palmatÛria, o vibrador È uma grande invenÁ„o. A eliminaÁ„o do minete do CCB n„o significa que se risque essa pr·tica t„o estimulante da dieta do fodilh„o. O clito deve continuar a ser lambido ñ mas n„o durante uma degustaÁ„o dos TrÍs Pratos, para n„o estragar o apetite.
A ordem dos factores, neste caso, n„o È arbitr·ria. ComeÁa na cona, e faz sentido, conhecido que È o simbolismo semental da crica. No paralelismo com a refeiÁ„o, a cona È a sopa. Uma sopa alentejana, com p„o, que abre ainda mais o apetite. Assim È a foda na cona: abre ainda mais, n„o o apetite, mas o cu. Ao mesmo tempo, lubrifica o viril malho, para melhor penetrar a bufa. O cu È o prato forte deste banquete que, apesar de simples, È de uma grande riqueza de sabores. Entre cona e cu, apesar de serem servidos em doses iguais ñ como uma sopa e o ìrestoî ñ È de maior subst‚ncia o segundo.
Quando a maioria dos homens n„o resistiria ‡ tentaÁ„o de esguichar atÈ ao intestino ñ ou mesmo voltar atr·s e enfiar o nabo na cona outra vez ñ o homem portuguÍs retrai-se. Tal como um comil„o ìguardaî espaÁo para a sobremesa e o cafÈ, tambÈm o fodilh„o que pratica o CCB se guarda para o broche. No fundo, enquanto uma refeiÁ„o completa acaba com o tira-gosto, o CCB acaba com um pıe gosto. Esta nota galhofeira com que se termina a explicaÁ„o, atesta bem da familiaridade desta pr·tica.
Para quem j· experimentou, uma boa refeiÁ„o com TrÍs Pratos È como um bom concerto dos TrÍs Tenores: cada qual canta muito bem sozinho, mas no ensemble, soa muito melhor. Boa noite e bem-fodam.

quarta-feira, setembro 10, 2003

DI¡RIO DE ANNE TRANK
Anne Trank viveu em Amesterd„o durante a II Guerra Mundial. Tal como Anne Frank, Anne Trank tambÈm sofreu as agruras da ocupaÁ„o alem„. Anne Frank era judia, perseguida pelos nazis. Anne Trak era uma ninfomanÌaca e perseguia nazis, que, para infelicidade dela, eram todos rotos. Para piorar, a maioria dos homens em Amesterd„o andava escondida, de maneira que Anne Trank tinha dificuldades em encontrar bom caralho para martelar o seu pito jovem e carente.
Foi para que o sofrimento dela n„o fosse em v„o que Anne Trank decidiu registar num di·rio a vivÍncia desse tempo sombrio. Deixou um legado ‡ humanidade, uma mensagem a todos os homens: forniquem, forniquem como se a vossa vida dependesse disso! Devemos honrar a memÛria desta heroÌna, fodendo como se n„o houvesse amanh„.
Da mesma forma que a Anne Frank escrevia as suas entradas em forma de desabafo a uma amiga imagin·ria, Kitty, tambÈm Anne Trank criou uma confidente fictÌcia, Pussy, como forma de encontrar algum calor, alguma compreens„o face ao suplÌcio em que vivia, sozinha, sem tarolo para a entreter. No fundo, alguÈm a quem se queixar do que n„o estava a sofrer na carne.
O Pipi, como agente de transmiss„o cultural ñ e n„o sÛ de doenÁas sexuais, como erradamente se diz por aÌ ñ chama a si a tarefa de publicar excertos da obra, que nos ajudam a perceber um pouco a ang˙stia e o drama de uma jovem de 14 anos que n„o tem quem a foda como deve ser.
Aconselho almas mais sensÌveis a evitar este relato dos dias terrÌveis ent„o vividos, que pode chocar pela extrema crueldade das descriÁıes. A n„o ser que se queiram rir, claro.

25 de Julho de 1943
Querida Pussy,
Ando numa ralaÁ„o danada. Isto est· muito complicado. Desde que os nazis entraram em Amesterd„o, n„o consigo dar uma pinocada em termos. Est· tudo nervoso, sempre a olhar por cima do ombro. Por mim tudo bem, porque j· estou habituada: a minha posiÁ„o favorita È aquela em que tenho de olhar o gajo por cima do ombro. Mas os homens andam muito agitados e n„o se conseguem concentrar na foda. J· perdi a conta ‡s punhetas que tive de bater, para ao menos haver esguicho!
Tua, Anne

12 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
Ontem, um oficial das SS meteu-se comigo. Era alto, loiro, de olhos azuis. Cruzou-se comigo na rua, elogiou o meu vestido ñ era um cintado, que me faz umas tetas ameaÁadoras, ideal para este ambiente bÈlico que se vive ñ e convidou-me para tomar um copo no apartamento dele. Aceitei, claro, com a expectativa de tirar a barriga de misÈrias. A barriga, a boca e o cuzinho, claro. Bebemos um copo, eu insinuei que, j· que o exÈrcito nazi estava a ocupar a Holanda, porque È que a picha graduada dele n„o me ocupava a pachacha? Ele mandou-me despir e eu, claro, j· estava a pingar! Julgava que finalmente ia ter festa rija, mas n„o, o panilas queria era experimentar o meu vestido! Ainda por cima, ficava-lhe bem! Cabr„o.
Ou muito me engano, ou SS quer dizer ìSomos Sodomitasî...
Tua, Anne

18 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
S„o mesmo larilas, estes nazis. Hoje, estava desesperada com comich„o na p˙ncia. Num cafÈ, perguntei a um soldado se, j· que era t„o fiel ao Reich, n„o me queria fazer um serviÁo ‡ racha. Fez-se de desentendido e apalpou o cu ao meu irm„o. Sacana do puto, que È tudo para ele!
Tua, Anne

25 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
Estou c· com uma fominha, Pussy! Se n„o fosses imagin·ria, saltava-te ‡ espinha. Como Ès, tenho que imaginar que os meus dedos s„o os teus e ir fazendo pela vida sozinha.
Tua, Anne

23 de Setembro de 1943
Querida Pussy,
Iupi! Estou t„o contente! Depois de um general de trÍs estrelas, 8 corÛneis, 23 tenentes, 118 sargentos e batalh„o e meio de magalas, finalmente encontrei um alem„o que n„o È fanchono e que me satisfaz completamente! Chama-se Rex È capaz de ser a picha dos meus sonhos, Pussy. Agora sim, comeÁa o blitzcrica!
Tua, Anne

27 de Setembro de 1943
Querida Pussy,
Foda-se! Ent„o n„o È que apanhei o Rex a levar na bufa, no meio da rua, em plena luz do dia!? N„o tenho mesmo sorte nenhuma... J· me tinha afeiÁoado a ele. Estava disposta a perdoar as lambidelas despropositadas, o ter comido a carne racionada de toda a famÌlia, atÈ a mania de mijar em todo o lado! Agora, paneleirices, n„o perdoo. Merda de paÌs de rotos, que nem sequer posso confiar num pastor-alem„o!
Tua, Anne

2 de Outubro de 1943
Querida Pussy
Saquei o Sr. Van der Esfrangalh. … velhinho, mas tem uma picha em (quase) bom estado. Estamos ocupados, n„o posso ser exigente. … o meu esforÁo de guerra. AlÈm disso, como È marreco, consegue mexer-se neste sÛt„o ‡ vontade, o que quer dizer que finalmente posso levar ‡ bruta por tr·s como gosto!
Tua, Anne

segunda-feira, setembro 08, 2003

AN¡LISE S”CIO-PROFISSIONAL DA REBARBA
Um leitor escreve-me pedindo duas coisas: que responda a uma quest„o que me coloca e que n„o o insulte na resposta. E o que pergunta este filho de um porta-aviıes de putas? Se h· uma taxinomia sÛcio-profissional das gajas no que respeita ‡s especialidades fodengas, isto È, se a cada profiss„o especÌfica cabe um determinado talento para a foda. Dito de outro modo: ser· que gajas de profissıes diferentes ficam rebarbadas por diferentes actividades sexuais? A pergunta surpreende pois, n„o sendo paneleira, contrasta com a personalidade do leitor que a enviou.
Com efeito, certas profissıes especializaram-se em determinadas ·reas da pinocada. O que a seguir revelo È uma lista de profissıes e respectivas especialidades, para instruÁ„o do meu p˙blico leitor, mas tambÈm de todas as pessoas decentes.

Advogadas: foda. A pachacha de uma advogada gosta de litigar, que È como quem diz, andar ‡ bulha com o zÈ tolas. Proporcionam festa rija no leito porque n„o param quietas, a ver se evitam que um gajo lhes meta a providÍncia cautelar toda no conal bordedo.

Executivas: cu. Uma executiva sabe o que quer. E quando sabe que quer levar no cu, temos o dia ganho. Tem lugar um festival de ordens, mas ordens que um gajo quer ouvir. A gaja exige-nos que a gente lhe faÁa exactamente aquilo que a gente lhe quer fazer: ìMete-me isso ‡ bruta por tr·s!î Faz a gest„o dos recursos: ìN„o te venhas aÌ, porque ainda quero que me venhas ‡ cona!î E orienta o que est· a ser feito: ìIsso, rebenta-me com a bufa!î Ah, doce destino!...

Secret·rias: punheta. As secret·rias tÍm dedos ·geis, de tanto bater as teclas da m·quina de escrever ou do teclado. Possuem, pois, m„ozinhas de ouro para dedilhar o pÌfaro de um gajo. O resultado È muito interessante. Parece que trÍs polvos nos est„o a esgalhar uma sarapitola. … experiÍncia que recomendo a todos.

Balconistas: foda em pÈ. S„o gajas que est„o habituadas ‡ posiÁ„o e fortalecem a musculatura da tranca e do bordedo durante oito horas di·rias. Cuidado com os minetes. Estas gajas tÍm pernas muito fortes e s„o capazes de vos prender a cabeÁa com forÁa, na hora de sugar o clito. Tenho um amigo que ficou dois dias e meio a lamber a crica a uma empregada de balc„o de uma perfumaria da Damaia, que lhe entalou a cabeÁa no meio das coxas. Tiveram que ir l· os bombeiros com um pÈ-de-cabra, para safar o gajo.

Cabeleireiras: broche. N„o h· chucha-na-tola como o de uma cabeleireira. Elas esmeram-se a mamar no nabo porque querem que um gajo aprecie as madeixas e os penteados que fizeram no ‚mbito da sua actividade profissional. Por cada elogio que um gajo lhes faz ao corte, engolem 3 a 5 litros de esguicho. A minha est·-me a engolir 5 litros ‡s 100. 100 fodas, bem entendido.

Putas e jornalistas (passe a redund‚ncia): tudo. Need I say more?

Em breve continuarei esta lista de especialidades de cada profiss„o. Agora, tenham paciÍncia, mas chegaram as putas.

domingo, setembro 07, 2003

MACARENA DA FODA
Depois de ler o post sobre virgens, a minha prima mais nova abordou-me com uma d˙vida. Antes de mais, quero aqui deixar expressa uma nota de esperanÁa. EsperanÁa pela nova geraÁ„o. … reconfortante saber que as petizas, na idade das primeiras fodas, tÍm sede de conhecimento ñ tanto como de polpa semental. Demonstra humildade, mas ao mesmo tempo ambiÁ„o. E È disso que È feito um bom fornicador.
A d˙vida da gaiata prende-se com a mec‚nica da foda em si. Quer saber se o Pipi lhe pode indicar uma forma correcta de praticar o acto pinocal no seu todo. Ela tem vindo a foder, mas quer fazÍ-lo cada vez melhor, porque sabe que assim ser· falada na escola e cada vez mais gajos querer„o comÍ-la.
Mais uma vez, permitam-me bater uma punheta mental ‡ minha parentela. Afinal, vimos de uma famÌlia austera, que incute desde cedo valores como a temperanÁa, de maneira que atÈ a minha juvenil prima sabe que foder por foder È desperdÌcio, e isso È incorrecto. J· que È para escancarar o bordedo, que se faÁa com mestria e classe.
Confesso que n„o me foi f·cil responder ‡ quest„o. N„o por desconhecer a resposta, mas sim por n„o saber como adapt·-la ‡ realidade desta juventude. Como responder em termos que a mi˙da percebesse? Curiosamente, a soluÁ„o apareceu defronte dos meus olhos, ao mesmo tempo que outra soluÁ„o ñ segregada pelos meus colhıes ñ aparecia defronte dos olhos da empregada da minha m„e, D. Zefa. Dos olhos e do cabelo, claro.
No fundo, tratou-se de adaptar o discurso, falar-lhes com uma linguagem acessÌvel. … assim ( est„o a ver?): proponho ‡ juventude, j· que È apreciadora de discotecas, que se crie uma coreografia fodangal que ensina a mec‚nica de uma boa queca. Uma ìMacarenaî que em vez de ìm„os atr·s da nuca-m„o esquerda estendida ñ m„o direita estendida ñ m„o direita cruzada sobre braÁo esquerdo ñ etcî , ensine antes ìfoda ñ broche ñ peida ñ broche ñ mamas ñ broche ñ punheta ñ colhıes na boca ñ atÈ virî. C· est·, priminha, agora È sÛ ir praticando. Espero que gozes muito. N„o te deites tarde.
E que n„o se diga que o Pipi n„o È um homem de famÌlia.

sábado, setembro 06, 2003

POL…MICA: O ORGASMO VERTICAL
A propÛsito de uma express„o inocente gerou-se aquilo a que, em jornalismo, se costuma chamar ìuma barulheira do caralhoî. Eduardo Prado Coelho avanÁou com um conceito arrojado, o ìorgasmo verticalî, e Jo„o BÈnard da Costa, catÛlico contumaz e por isso contumaz inimigo de orgasmos (sejam verticais, horizontais ou diagonais), caiu-lhe em cima como um presidi·rio maneta depois de cumprir 20 anos cai em cima de crica. No meio da gritaria, esta senhora foi a ˙nica que manteve alguma calma. Chamou o Pipi ‡ liÁa para pÙr ordem no cagaÁal, atitude que È prenhe de bom senso.
Afinal ñ tem-se perguntado ñ por que raz„o roubou Prado Coelho algum do precioso tempo que dedica a esgalhar sarapitolas mÌsticas a Deleuze para inventar t„o bizantina noÁ„o? E o que È o ìorgasmo verticalî, j· agora?
Almas simplÛrias apressaram-se a arriscar explicaÁıes. Que o orgasmo vertical seria aquele que resulta de fodas dadas em pÈ. Que sucede um orgasmo vertical quando o nabo esguicha perpendicularmente ao ch„o. PatÈtico... Assumi a vossa ignor‚ncia, nÈscios do caralho! Estais a fazer uma figura ridÌcula com esse fio de prumo acoplado ‡s vossas diminutas vergas! Sede sÈrios e pensai: se, para experimentar esse orgasmo, fosse preciso empinar o nabo na vertical, achais que Prado Coelho e BÈnard da Costa, com aquela idade, poderiam ainda estar a falar nele?... Tende juÌzo.
O orgasmo vertical, panasca leitor, nada tem a ver com a posiÁ„o em que È obtido. O orgasmo vertical È o orgasmo perfeito, a esguichadela m·xima, o arrepio do caralho. Diz-se vertical porque sobe ao cÈu, tal È a sua perfeiÁ„o, e migra para junto de Deus, fazendo-Lhe cÛcegas no santo escroto. … o orgasmo absoluto, aquele que nos faz revirar os olhos (e reviramo-los para cima, notem como tudo isto faz sentido) como se quisÈssemos vislumbrar a ascens„o do orgasmo e o trajecto vertical que percorre atÈ se alojar na sacra colhoada do AltÌssimo.
A complexidade do orgasmo vertical adensa-se se este for produzido por via punhetÛria. Quando, quatro sÈculos antes de Cristo, DiÛgenes grafou a letras de ouro o seu nome na HistÛria da Punheta escamando o besugo em plena ·gora, experimentou, ao que parece, um orgasmo vertical (Plutarco afianÁa que DiÛgenes era um punheteiro competente e habilidoso). PorÈm, a intenÁ„o de DiÛgenes ao esganar publicamente a cobra zarolha era, alÈm de vazar carga dos colhıes, demonstrar a dimens„o democr·tica da punheta (ìThey that are penniless are yet rich, in that they still have this majestic diversionî, escreveu Mark Twain entre dois minetes). Para os gregos, a punheta era uma d·diva divina (È isto que eu tento explicar ‡ minha m„e quando ela me apanha na casa de banho a esguichar para dentro do boi„o de sabonete lÌquido, mas o raio da velha caga nos cl·ssicos.) E era uma d·diva divina distribuÌda igualmente por todos. Os feios ou os gajos que cheiram mal da boca quase n„o tÍm acesso ‡ foda, mas a punheta, essa, È universal. … aqui que quero chegar: a punheta È democr·tica, È igualit·ria ñ È, digamos, horizontal. Atingir um orgasmo vertical atravÈs de uma actividade horizontal È uma charada geomÈtrica que tem intrigado matem·ticos de todas as Èpocas e lugares.
E È tudo. Acaba aqui a emiss„o de hoje da Universidade Aberta do Chavascal. Ide agasalhar grossos varapaus em vossas fedorentas bufas.

quinta-feira, setembro 04, 2003

O P’E-N”DOAS
Mais do que uma crÌtica de fodas, isto È um aviso ‡ fodilhaÁ„o. O caso que vou relatar podia perfeitamente passar nas ìVidas Reaisî da TVI ñ desde que aquele gajo fizesse qualquer coisa em relaÁ„o ao cabelo abichanado, claro.
Passou-se h· uns anos. Ela era virgem, no sentido lato do termo. Quero com isto dizer que, apesar de j· ter hospedado o pipiano mars·pio na caloira greta, ainda havia uma sÈrie de orifÌcios do seu corpo, assim como truques do chavascal, que continuavam a ser tabu.
H· quem pense que o acto de desflorar uma virgem È simples. Acham que È como beber uma ¡gua das Pedras: tira-se a carica e depois È enfardar ‡ vontade. … gente que desconhece o ìParadoxo da Donzelaî.
Acontece ami˙de e passou-se com esta. Para a levar para a cama tinha sido o cabo dos caralhos. Depois das primeiras fodas, dadas a medo, numa sÛ posiÁ„o, a sussurrar carinhos (no fundo, ‡ choninhas), a situaÁ„o n„o tinha melhorado. Ela evitava o caralho. Quer dizer, j· o tinha agasalhado entre o bordedo conal, mas recusava-se a encar·-lo. Era como se a pichota fosse uma entidade separada do fodilh„o em si. C· em cima era beijinhos e abracinhos e roÁar de m„ozinha em maminha. L· em baixo havia pilinha na coninha. Agora, misturar as duas coisas para um agrad·vel broche, uma saud·vel punheta de mamas ou um galhofeiro minete, estava fora de quest„o.
O rotal leitor, inexperiente no que ao pito concerne, ri-se, pois considera que uma virgem, a partir do momento em que È estreada, se transforma numa puta abocanhadora de vergas. VÍ filmes americanos a mais, È o que È. O que se passa È que as gajas ñ exceptuando aquelas rameiras predestinadas, crica marcada por Deus, que antes de perder o hÌmen j· perdeu a vergonha ñ tÍm um perÌodo de adaptaÁ„o, entre foder pela primeira vez e comeÁar a tomar no cu, fazer broches, enfim, o vulgar de Lineu. … um tirocÌnio, em que a rapariga vai ganhando experiÍncia e elasticidade na cona. Ora, o Pipi, como orientador de est·gio desta, achou que j· se tinha passado tempo suficiente e que trÍs dias (quase inteiros) chegavam para ela ficar a dominar o serviÁo.
Assim, estava eu numa sess„o de beijos e tetas amassadas, o tassalho empinado mas, ao mesmo tempo, desconsolado por saber que aquilo ia acabar numa foda mal amanhada, e pus-me a matutar. Como a situaÁ„o n„o desenvolvia e eu estava j· a ficar com c„ibras no maxilar ñ e era dos linguados, nem sequer era de minete! ñ fiz o que alguÈm que est· a descortinar os prazeres da foda a uma recÈm chegada deve fazer.
Pus o nabo de fora, dei-lhe a m„o (apertando-a como quem finge carÌcias) e pousei-a na pichota. Foram dois segundos bem vividos, atÈ ela fazer a conex„o entre o madeiro latejante que tinha na m„o e o caralho cuspid„o que ela andava a montar. ìPipi, o que È isto?î, gritou ela. Sorri: ìse queres mexer nele, È sÛ pedir.î ìN„o quero nada! Isso È um nojo!î. Mantendo a calma e a compostura ñ afinal, estava a ofender-me o taroloñ eu disse: ìQue raio de esquizofrenia È essa, Û caralho? Para o enfiares na coninha est· tudo muito bem e Ès uma loba, agora para lhe dares miminhos Ès fina de mais?î Calou-se. Infelizmente, mais pelos vÛmitos do que pela forÁa das minhas palavras. … que ela estava enojada. Mas atenÁ„o, aquilo n„o era aquele nojo fingido, que excita um gajo. N„o, era um nojo verdadeiro, com n·useas e refluxo.
ìPipi, È assim, eu ainda n„o me habituei. N„o decidi se gosto de levar com ele... Se calhar precipitei-me. Tu Ès muito querido, mas eu quero dar um tempo nisto da foda. Podemos sÛ continuar a ser amigos?î
E, abichanados comparsas, foi aqui que o Pipi ganhou o dia. Levantei a sobrancelha e perguntei: ìContinuar a ser amigos? ëPeraÌ, quem È que disse que eu era teu amigo?î ìN„o Ès meu amigo?î, perguntou ela, incrÈdula. ìN„o. Andamos sÛ a foder... E mal, pelos vistos.î
Escusado ser· dizer que se seguiu choradeira, mas eu digo ‡ mesma: seguiu-se choradeira. E n„o foi pouca. Questıes (ou, para ser mais exacto, s˙plicas) foram soluÁadas entre ranho e l·grimas. Nestas alturas, mais do que as respostas que s„o dadas, o importante s„o as perguntas que, atravÈs do encolher de ombros, a levamos a fazer. O Pipi teve uma sequÍncia genial: ìPorque È que n„o Ès meu amigo?î, ìN„o gostas de mim?î, ìO que È que eu tenho de mal?î, ìSou pior do que as outras raparigas?î, ì… porque n„o faÁo coisas na cama contigo?î, ìSe as fizer, Ès meu amigo?î, ìO que È que queres que eu faÁa?î...
Passado cinco minutos, estava a levar no cu. No dia seguinte, chumbei-a no est·gio: o mundo competitivo da foda n„o se compadece com falta de empenho.
Claro que, hoje em dia, j· n„o faÁo coisas destas. N„o tenho pachorra.

terça-feira, setembro 02, 2003

REDAC«√O INFANTIL
H· dias, enquanto remexia nas coisas da minha m„e (em busca de um lubrificante), encontrei uma caixa cheia de documentos pipianos antigos. No meio de verdadeiras relÌquias ñ como as minhas faltas disciplinares por exibicionismo, na 4™ Classe, ou o meu primeiro teste de sida, no 2∫ ano do liceu ñ encontrei uma redacÁ„o da 1∫ classe. Vieram-me l·grimas aos olhos ñ por n„o encontrar o lubrificante, o que me iria fazer arranhar o tarolo na bufa apertadinha da minha empregada.
Apesar de ter a vista aguada e de o texto estar rasurado por riscos da professora ñ proto-censura do artista, È o que È ñ consegui ler as minhas primeiras javardices escritas:

REDAC«√O
por Pipi, 1™ Classe
ìSe eu fosse um animal era...î
ìSe eu fosse um animal era uma cobra porque as cobras tÍm a lÌngua bÌfida e isso È bom para o minete porque d· prazer no clito e no rabinho porque a lÌngua se divide em duas porque È bÌfida. A cobra tambÈm È boa porque tem sangue frio o meu pai diz que sangue frio È bom. O meu pai diz que gostava que as mulheres tivessem sangue frio para quando ele lhes fizesse-lhes minete e elas tivessem o perÌodo era como beber um gaspacho È o que o meu pai diz. No Ver„o refresca. Eu n„o sei isso dos minetes com sangue, porque as minhas colegas ainda n„o menstruam e a stÙra Maria de Lourdes j· n„o menstrua. A minha m„e diz que o meu pai È pateta e que se ela tivesse o sangue da menstruaÁ„o frio era justo que o meu pai tivesse a langonha fria e que assim era vichyssoise e talvez a minha m„e a bebesse mais vezes.
TambÈm gosto muito de cobras porque h· umas que matam os animais a esgan·-los e eu tambÈm gosto de esganar a cobra.î
T„o inocente que eu era, caralho...

sábado, agosto 30, 2003

JAMES BOND, UM RABICHO ENCAPOTADO
Na esperanÁa de descortinar as tetas de Hale Berry, vi o ˙ltimo 007. Desilus„o. Em duas horas de filme, James Bond n„o È capaz de comer mais que duas gajas. Moneypenny, essa, continua de pachacha escancarada para ele, e o gajo faz-se de esquisito. Prefere andar ‡ porrada aos maus do que ‡ trancada ‡s boas. Que panasca, foda-se.

domingo, agosto 24, 2003

PAVLOV O CARALHO!
Esse Pavlov de merda, mais o cretino do c„o a babar-se, n„o sabia do que estava a falar quando escreveu a treta dos reflexos condicionados. Eu farto-me de dar berlaitadas em tipas a quem digo que estou apaixonado e que, no dia seguinte, lhes telefono e levo a comer um gelado. Como È Ûbvio, nem sei o n˙mero de telefone delas. A rapariga fica varada e manda recados cheios de Ûdio ao Pipi.
O engraÁado ñ ou n„o, se quem estiver a ler isto for um estudante de psicologia que passou horas a n„o foder para poder empinar esta matÈria falha ñ È que, passado uns tempos, volto a encontrar a tal gaja, volto-lhe a dar a cantiga do Pipi, e ela volta a cair ñ normalmente de bruÁos, para eu lhe poder ir ‡ canzana.
E isto repete-se durante umas sete ou oito pinocadas ‡ lab˙rdia, atÈ eu me fartar. Esta situaÁ„o faz-me duvidar da teoria do Pavlov. Acho que as gajas, no que ao pito concerne, n„o aprendem com os estÌmulos. Vejamos: o c„o bab„o ouve a sineta, vÍ a comida e saliva. Ao fim de algum tempo, comeÁa a salivar mal ouve a campainha. J· as gajas, ouvem a sineta (fornicam o Pipi), vÍem a comida (Pipi promete coisas e n„o cumpre) e salivam (ficam fodidas e juram n„o mais abocanhar piÁa pipiana). O normal, se fosse como os canitos, era comeÁar a ficar piursas mal viam o Pipi, sem necessidade de passar pela Pichota de Partida e sem recolher os dois contos. Mas tal n„o sucede! Durante um mÍs, dizem do Pipi o que o MaomÈ n„o disse do toucinho. Passado esse tempo, comeÁam a n„o se importar de levar com o toucinho do Pipi outra vez.
Ser· que isto È um sinal para n„o irmos ‡ bufa dos c„es? Ao abichanado leitor, o que lhe parece?

quinta-feira, agosto 21, 2003

SINGULARIDADES DO NOSSO DOCE IDIOMA II
Muito compatriota larilas se tem abeirado do Pipi com uma d˙vida que, embora premente, n„o tem raz„o de ser. ì” Pipiî, dizem, ìporque È que, dos povos latinos, o portuguÍs È o que menos se gaba dos seus feitos fodangais? Ser· que, tirando tu, somos latinos sÛ na acepÁ„o ìdanÁa de sal„oî do termo?î
O portuguÍs n„o gosta de alardear, mas nÛs temos a prova da nossa competÍncia pinocal na ponta da lÌngua. Basta-nos atentar ‡s expressıes que fazem o nosso idioma. Expressıes como ìa dar com pauî.
SÛ um povo fornicador È que usa, para manifestar ìgrande quantidadeî, uma met·fora fodilhona.
ìNunca vi a praia t„o cheia. Estava gente a dar com pau.î No fundo, o que o popular veraneante quer dizer era que ìestava tanta gente na praia como fodas que dou.î Pelo contr·rio, nunca se ouve dizer ìeste ano n„o tem chovido nada, maneiras que h· ·gua a dar com pau.î A n„o ser que estejamos a falar de utilizadores da Internet.
Como esta express„o existem v·rias. Infelizmente, factores como o politicamente correcto, a novela brasileira e a Edite Estrela, contribuÌram para que muitas das coloridas imagens vivam apenas no lÈxico dos nossos anci„os. SÛ ‡ minha avÛ È que ouÁo ainda dizer ìainda estamos em Fevereiro? AtÈ ao Natal ainda faltam dias como batidelas de colh„o no pito!î ou ìquando fui atropelada pelo comboio, parecia que estava a tomar no cu de seis negros!î
A verdade È que, no que ao pinanÁo concerne, o portuguÍs n„o precisa de falar nisso. SÛ precisa de falar.
SMS FODANGAL
Para quando um livrinho que ensine aos putos algumas mensagens de telemÛvel, mas javardas? ìo ppl td mi casa p/ foda grupo. apareceî, ou ìnnguem engol cm tu. fazes m sentir specialî, ou ainda ìkeres minet? ligaî.
Publicam de tudo, atÈ poemas, caralho. Agora foda, que È bom, nada. Rolo Duarte, vamos l· a pÙr m„os ‡ obra, p·.

terça-feira, agosto 19, 2003

CRÕTICA DE FODAS
A noite de ontem comeÁou como tantas outras: sentado no sof·, uma m„o na lata de cerveja, outra enfiada nos colhıes ñ esta abandonando a convivÍncia do escroto apenas para, periodicamente, ser cheirada. Abbas Kiarostami que v· para o caralho com o sabor da cereja. O cheiro do suor dos meus colhıes, sim, È das coisas bonitas que me fazem agarrar a vida com as duas m„os (ou melhor, com uma, visto que a outra est· sempre a esfregar a colhoada).
Contrariamente ao que seria de esperar, porÈm, ao cabo de sete ou oito horas disto um gajo acaba por se aborrecer. Fiz a mim prÛprio a pergunta do costume: o que È que me apetece? Tetas? Peida? Um bom broche? Apeteciam-me tetas. Fui buscar a minha agenda, onde figuram os nomes e n˙meros de telefone das gajas que conheÁo, agrupadas em categorias. Abri: ìPeida Boaî (2 p·ginas), ìPeida Gordaî (10 p·ginas), ìProgenitoras de Amigos Meusî (27 p·ginas) e, imediatamente antes de ìVarizesî (52 p·ginas), l· estavam as ìTetasî (uma p·gina e meia). Aponto para as melhores, as da SÛnia. Mas, como tudo na vida, as tetas da SÛnia tÍm um preÁo. N„o me refiro a dinheiro, porque a SÛnia n„o cobra para foder (ali·s, È nisto e nos joanetes que se distingue da D. Arminda, sua m„e). O problema È este: a SÛnia disponibiliza a greta apenas a gajos que tenham uma merda que sÛ elas e os rotos È que tÍm, e que se chama ìsentimentosî, ou o que È. Por isso, um gajo precisa de fingir que tem os tais ìsentimentosî por ela, o que È a um tempo f·cil e perigoso. F·cil, porque basta ouvir uma ou duas m˙sicas, ver dois ou trÍs filmes, copiar meia d˙zia de frases e dizÍ-las na altura certa. Perigoso, porque muitos gajos, quando em contacto com m˙sica e cinema panasca, redundam em rabichos. N„o tÍm conta os amigos que perdi para a fanchonice por causa da SÛnia. ¿ segunda audiÁ„o do ìYour Songî, do Elton John, muitos comeÁaram a interessar-se por decoraÁ„o de interiores. Ao quarto visionamento do filme ìMoulin Rougeî, estavam todos inscritos no ballet. Hoje, cada um deles È um pertinaz e requintado escanÁ„o de langonha. … fodido. Nos tempos que correm, um gajo que n„o queira dar em panilas deve pÙr o cu a salvo, fechado num cofre de banco, na SuÌÁa. Ou ent„o ler opiniıes de um macho a sÈrio, que È o que o rabeta leitor est· a fazer, e bem.
Seja como for, ontem, depois de ouvir trÍs frases que, com repugn‚ncia, traduzi de uma m˙sica de Michael Bolton, a SÛnia j· estava com ele entalado. O que se passa È que, vendo a ribaldaria que ia naquela prateleira mam·ria durante a actividade fodenga, exclamei: ìFoda-se, gandas tetas, puta do caralho!î E ela levou aquilo a mal. Pronto, p·ra tudo, desenfia pichota, larga-me a teta, vamos l· conversar. Diz a gaja: ìQue foi isso?î E eu: ìN„o sei. O quÍ?î E ela: ìDisseste: ´Foda-se, gandas tetas, puta do caralho!ªî E eu, levando as m„os ‡ cabeÁa: ìOh, n„o! Voltou...î E ela: ìVoltou o quÍ?î E eu: ìSabes, SÛnia, eu tenho um trauma. Provocado pelo facto de eu ter imensos... como È que se chama aquilo?... sentimentos.î E ela: ìQue tipo de trauma?î E eu: ìTipo... de inf‚ncia e tal. Quando eu era crianÁa, percebes? As crianÁas s„o queridas, n„o s„o?î E ela: ìS„o. S„o t„o queridas. No outro dia a minha sobrinha, que tem 2 anos...î E eu: ìPois, pois. Olha, mas a quest„o È que eu tenho o tal trauma e preciso mesmo de fod... de fazer amor com uma put... uma mulher como tu, que compreenda o meu problema e me ajude a ultrapass·-lo. O mÈdico disse que, quanto mais palavrıes eu dissesse em momentos como este, mais depressa ultrapassava o trauma.î E ela: ìFoi?î E eu: ìFoi, foi. Diz que faz bem.î
Foi o que bastou. A gaja, com a mania das sensibilidades, quis fazer a boa acÁ„o de me tirar o trauma ‡ conada, tolerando todo o palavreado. Bom, foram horas e horas de gloriosas berlaitadas, comigo aos gritos: ìToma, na cona! Est·s a levar um arraial de piÁada, hem, puta? E eu aqui a apalpar-te as tetas, que nem um lobo! Est· a passar, SÛnia, est· a passar!î SÛ vos digo isto: tenho o nabo ñ e as cordas vocais ñ em carne viva...
DICA DE DECORA«√O PARA PICHAS CURTAS
Rapar a pintelheira. Uma pintelheira frondosa ìcomeî (porque camufla) um a dois centÌmetros de picha. Para muitos de vÛs, isto equivale a 50 ou 75% do nabo. Mais vale cortar essa merda bem rente. AtÈ porque n„o h· coisa mais ridÌcula que um le„o bebÈ com uma juba do caralho.

domingo, agosto 17, 2003

TRAVA-LÕNGUAS PARA O MINETEIRO GINASTICADO
Outorgo-vos hoje quatro trava-lÌnguas. Mas atenÁ„o, antes de se porem para aÌ a dizÍ-los ‡ maluca, convÈm aquecer o m˙sculo. S„o lengalengas poderosas, que pedem um perÌodo de descanso posterior de, pelo menos, 10 minutos, antes de enfrentar qualquer clito.
Se o desejo È fortalecer a lÌngua, executem 4 sÈries de 6, dizendo cada um com vagar e cuidado, pronunciando bem todas as sÌlabas. Se, pelo contr·rio, pretendem aumentar a resistÍncia lingual, recomento 6 sÈries de 12, apostando na velocidade, em detrimento do controlo.

ìVergalhos valentes e vibr·teis da Venezuela, vergastam velhas vaginas virgens, vincadas de varizes violetas.î

ìCom uma colher do colch„o colhi, nhanha de colh„o coalhada.î

ìA rubra rata da Rute respinga ranho recebido da ripa roxa do Reinaldo.î

ìTrÍs tristes traulitadas trilharam a tranca de Trajano. Trajano transforma-se em tricha e troca o truca-truca por tricot.î

Como o leitor roto (mas arguto) decerto j· percebeu, estamos perante quatro exercÌcios que, cada qual ‡ sua laia, preparam zonas especÌficas da lÌngua. Antes de os comeÁar a praticar sem critÈrio, convÈm ser submetido a um teste com um especialista do minete, para que este possa, com rigor, delinear o plano de treinos mais apropriado ‡s caracterÌsticas do ginasta lingual.
Agora treinem e minetem.

sexta-feira, agosto 15, 2003

O S”T√O DO TIO FODINHAS 2
Nova dica do meu Tio Fodinhas:

Material necess·rio:
Um diafragma
Um tubinho de Super Cola 3
Uma caixa de Petazetas
Uma garrafa de azeite
Uma m·quina de filmar

ConstruÁ„o:
O jovem procura o dispositivo anti-concepcional da sua m„e conhecido por diafragma. Com o auxÌlio da Super Cola 3, cola um bom n˙mero de Petazetas ao diafragma. … importante colar apenas as Petazetas que s„o da cor do diafragma, para que a camuflagem fique perfeita.

ExecuÁ„o:
O jovem espera que os pais se fechem no quarto para foder, derrama a garrafa de azeite ‡ porta do quarto e prepara a m·quina de filmar. No quarto, a sucess„o de acontecimentos ser· esta: a m„e enfia o diafragma na pachacha. O pai enfia a picha na pachacha. Assim que o pai esguicha, as Petazetas, em contacto com o lÌquido, rebentam. O pai, pensando que o fogo de artifÌcio da festa de Nossa Senhora dos RemÈdios lhe est· a estalar na ponta da gaita, sai do quarto aos gritos, agarrado ao nabo. Assim que pıe um pÈ fora do quarto, escorrega no azeite e, se o jovem tiver sorte, fractura a bacia. O jovem, escondido num canto, filma o prÛprio pai a gritar e a espernear no ch„o, agarrado ao tarolo, no topo do qual ainda fervilham duas ou trÍs Petazetas.

Isto, alÈm de ser uma divertida brincadeira, È tambÈm uma forma de o jovem se vingar do prÛprio pai, por o cabr„o do velho andar h· anos a comer-lhe a progenitora. (Embora todos saibamos que, de todos os gajos que comem a nossa progenitora, o nosso pai nem sequer È o que o faz com mais frequÍncia...) Por outro lado, o visionamento da cassete, alÈm de proporcionar momentos de boa disposiÁ„o, pode revelar-se proveitoso para o jovem. Imaginem o seguinte di·logo:
Jovem: Pai, quero uma mota.
Pai: N„o pode ser, filho. Tu tens sÛ 12 anos.
Jovem: Ent„o vou mandar a cassete em que tu apareces aos gritos com Petazetas no caralho para o programa do Cl·udio Ramos (que È um macho a sÈrio).
Pai: Preferes uma Kawasaki ou uma Suzuki?

Por hoje È tudo. Um abraÁo a todos os jovens prÈ-p˙beres que me lÍem. E aproveitem para dar boas fodas em jovens raparigas da vossa idade, pois daqui a 30 ou 40 anos v„o querer fazÍ-lo, mas nessa altura ser· crime. Este È o conselho amigo do vosso

Tio Fodinhas
CORRESPOND NCIA
Caros propriet·rios de f·bricas de soutiens e calÁas el·sticas,
Se justiÁa houvesse neste mundo, vÛs Èreis todos enrabados por equÌdeos de grande porte, e eu era o apontador. Quantos de nÛs n„o fic·mos j· de pau feito por causa de uma prateleira empinada ou de uma regueifa rija, apenas para descobrir, no momento de tirar a roupa, que tudo n„o passava de tetas pÌfias e nalgas balofas? Os vossos produtos tÍm enganado milhares e milhares de fodilhıes de todo o mundo. Isto È publicidade enganosa, meus amigos. As tabaqueiras j· se foderam, vocÍs v„o a seguir. … que nem sequer tÍm a hombridade de pÙr um aviso nos soutiens e nas calÁas, como os gajos fazem nos maÁos de tabaco. Em vez de ìPode provocar o cancroî, vocÍs deviam escrever ìPodem ser tetas pingonasî ou ìPode tratar-se de peida relaxadaî. E um gajo estava avisado. Agora, exigimos indemnizaÁıes. Quero um euro por cada vez que enfiei o zÈ tolas em rata adiposa, cuidando que era crica firme e fresquinha. Pelas minhas contas, devem-me 17 milhıes e quatrocentos mil euros. (Mas estou disposto a reduzir esta verba a zero se as vossas filhas me franquearem as bordas das respectivas pachachas ñ no caso de serem boas.)

Requerente e primeiro signat·rio:
Pipi

quinta-feira, agosto 14, 2003

O S”T√O DO TIO FODINHAS
Depois do sucesso obtido pelo meu Tio Encavo, cujos certeiros afodismos tÍm encantado leitores rabetas de todas as raÁas e credos, tiro hoje os trÍs a uma rubrica da responsabilidade de outro familiar, o meu Tio Fodinhas. Trata-se de sugestıes de bricolage para jovens, em tudo iguais ‡s do saudoso programa ìO SÛt„o do Tio L˙cioî, com a ˙nica excepÁ„o de n„o serem dirigidas a atrasados mentais. Onde o Tio L˙cio ensinava a tocar um xilofone feito de latas de refrigerante, o meu Tio Fodinhas ensina a tocar uma sarapitola. E a esguichar para cima do xilofone que o Tio L˙cio ensinou a fazer. Vamos ‡ primeira dica do Tio Fodinhas:

Material necess·rio:
Uma almofada velha
Uma taÁa de gelatina com quatro dias de frigorÌfico
Um c·lice de mousse de chocolate
Uma fotografia de uma gaja de costas

ConstruÁ„o:
O jovem adolescente pega na almofada velha e, a meio, faz um buraco com o di‚metro trÍs milÌmetros inferior ao da sua picha tesa. Depois, preenche o buraco com a gelatina e, no final, deita l· dentro o c·lice da mousse. A seguir, com um bocadinho de fita adesiva, cola-se a fotografia da gaja de costas no cimo da almofada.

ExecuÁ„o:
O jovem pode agora enfiar o barrote no buraco e imaginar que est· a ir ‡ bufa da gaja. S„o horas de divers„o garantida e acessÌvel, pois com quaisquer dois ou trÍs euros se faz a festa. A gelatina tem a consistÍncia exacta do interior da peida, e o c·lice de mousse d· uma nota muito realista, aquando da retirada do tarolo. Divirtam-se, pequenada! … o desejo sincero do vosso

Tio Fodinhas

quarta-feira, agosto 13, 2003

LOCAIS DE ENGATE
Principio hoje a divulgar aqueles que s„o, quanto a mim, os melhores locais de engate do nosso paÌs. A primeira recomendaÁ„o recai na cadeia de lojas PrÈ-Mam„. As frequentadoras destes estabelecimentos est„o com belÌssimas tetas e, em boa parte dos casos, tÍm as hormonas a dar-lhes corda ‡ pachacha. Ainda por cima, a grande maioria est· ‡ mÌngua uma vez que h· maridos que se fazem rogados porque tÍm medo de, com as marradas do tarolo, magoar o bebÈ. Ora, eu n„o me importo nada que o puto nasÁa com um galo na cabeÁa. De maneiras que tenho comido bom pito prenho. Experimentem vocÍs tambÈm.
CRÕTICA DE FODAS
Panasca leitor! … mister que desenfies o fruto oblongo que tens entalado nas nalgas, pois a foda que coloco hoje ‡ tua consideraÁ„o merece que nela ponhas o sentido. Retiraste o pepino? Pois bem, atira-o para longe, para que o cheiro n„o te distraia. J· est·? Vamos a isto, ent„o.
A foda teve lugar na praia onde veraneio. Ao fim da tarde, tinha a minha prospecÁ„o de talentos concluÌda. Referenciei 27 gajas razo·veis, 12 boas, cinco muito boas e uma de excelÍncia. Abeiro-me desta ˙ltima e constato que tem namorado, ou pelo menos um montador oficial. Todos sabemos que h· um pacto universal entre os homens que impede que um gajo se faÁa ‡ namorada de outro. Felizmente, eu n„o assinei nada. De maneiras que, quando este cabr„o foi ao banho, fiz sinal ao meu primo que tem uma mota de ·gua para que lhe abalroasse a cabeÁa duas ou trÍs vezes. Ainda a sirene da ambul‚ncia se ouvia e j· eu estava numa barraca com aquela pachacha de qualidade superior, que n„o perdeu tempo a arranjar picha substituta. O ver„o È curto como a picha de um japonÍs an„o, e as gajas sabem disso.
ComeÁa o forrobodÛ, linguadıes para aqui, broches para ali, eu afasto a cueca do biquini e, acto contÌnuo, enfio-lhe um dedo na crica. A gaja desata aos gritos, sai da barraca a correr e atira-se ao mar. Cheiro o dedo e lembro-me nessa altura que, durante a tarde, tinha ido petiscar uns caracÛis, que havia regado generosamente com picante. O dedo que lhe meti na rata ainda sabia a Tabasco, e deixou-lhe as bordas da cona a arder. Passado um bocado, voltou da ·gua e disse-me, docemente: ìO que È que tens na m„o, porco do caralho?î E eu: ìNada.î E ela: ìDeixa-me cheirar.î (Nesta altura j· eu tinha chupado os dedos todos, para retirar o picante.) Diz ela: ìHum... Senti um ardor t„o forte... O que seria?î E eu: ìAlgum pintelho encravado. Eu faÁo-te um minete e isso passa.î Foi m· ideia. Como tinha chupado os dedos para tirar o Tabasco das m„os, fiquei com picante na lÌngua. ¿ segunda lambida na senaita, diz ela: ìMau, est·-me a arder outra vez...î E eu: ìOra vÍs? Devias ir tratar disto. Se calhar tens para aqui algum esquentamento... Mas eu n„o me importo: levas com a bandarilha na mesma.î E ela: ìBandarilha? Sou alguma vaca, ou quÍ?î E eu: ìMas h· d˙vidas?î E ela: ìAi, Pipi, j· estou toda h˙mida.î E pıe-se logo na posiÁ„o de levar com ele de cernelha.
S„o estas as qualidades do bom fodilh„o: presenÁa de espÌrito, capacidade de improviso, talento para a aldrabice. No final, salvou-se uma foda que parecia perdida e ainda se fez um brilharete, uma vez que a gaja foi para casa a pensar na magnanimidade deste vosso criado. J· estou a vÍ-la a confidenciar ‡s amigas: ìO Pipi atÈ come rata avariada!î Nenhum dinheiro paga esta publicidade, caralho.

terça-feira, agosto 12, 2003

ALCUNHAS DO MEU PAÕS (III)
Pichota d'Areia Mijada
Na escola, o Armando era um bexigoso. Eram p˙stulas t„o grandes e disformes, que o prÛprio Armando chegava a confundir algumas com o seu prÛprio nariz. Uma, em especial, era um depÛsito do mais fÈtido e ranÁoso pus de que h· memÛria. Ali·s, o professor de HistÛria usou o Armando numa apresentaÁ„o sobre a peste negra. Assustador.
Mas n„o era sÛ como borbulhento que o Armando era conhecido. Ele era tambÈm um punheteiro. Punheteiro, mas com um ritual. No balne·rio do gin·sio, tinha por h·bito espremer as borbulhas todas da fronha. Faltava ‡s duas aulas seguintes, sÛ para poder escarafunchar devidamente naquelas furna ‡ escala. Depois, ainda apanhava um ou dois pontos negros, juntava a enx˙ndia toda e tocava uma zumbinha, usando o sebo como lubrificante.
De tanto untar o pau com acne, a prÛpria pichota acabou bexigosa ñ lembro-me atÈ que ele a tratava carinhosamente por ìZÈ Pintinhasî. Aquilo parecia uma castanha pilada, caralho!
Ao aliviar a coceira, arrancava as crostas, maneira que, por alturas do 2∫ PerÌodo, o madeiro do Armando parecia corroÌdo pelo caruncho. Vem daÌ a alcunha ìPichota d'Areia Mijadaî.
Parecia uma flauta paradoxal: tinha uma data de buraquinhos para se pÙr os dedos, mas, quando soprada, a ˙nica nota que se ouvia era ìsug! sug!î.
O tarolo do Armando permanece, atÈ hoje, desfigurado. Mas, como nem tudo na vida È azar, farta-se de fazer dinheiro: È a imagem publicit·ria de uma marca de queijo suÌÁo.

Esguicha-Granizo
Esta alcunha ñ que podia perfeitamente ser um apelido alentejano ñ granjeou-a um colega do meu avÙ. De seu nome Andrade, era um homem permanentemente atacado por lassid„o intestinal. Uma diarreia tal, que fazia com que cada peido seu, por mais inocente e discreto, transformasse uma cueca numa embalagem postal.
Farto disso, e j· sem dinheiro para roupa interior, o Andrade resolveu auto-medicar-se radicalmente e esvaziou uma caixa de Ultra-Levur em meia-hora. Ora, a auto-medicaÁ„o È como o auto-broche: muito poucos conseguem levar a cabo em termos e, invariavelmente, acabam por se magoar.
No caso do Andrade, as consequÍncias foram dram·ticas. O quÌmico n„o se limitou a actuar no sistema digestivo e transbordou para outras paragens. Afectou uma data de funÁıes biolÛgicas, mormente a do sistema caralhal.
Resumindo: em vez de se limitar a endurecer o cocÛ, o remÈdio foi longe de mais e, entre outras coisas, acabou por tambÈm tornar rija a langonha. O resultado est· bom de ver, claro. Cada punheta do Andrade transformou-se numa saraivada de berlindes de nhanha. Aquilo era uma granizada tal, que o Andrade n„o se vinha, o Andrade chovia!
Parece que o gajo ainda tentou disfarÁar, mas a quantidade de azulejos rachados na casa de banho dos homens comeÁou a levantar desconfianÁas. A confirmaÁ„o veio quando a Celeste ñ a muda da reprografia, que aviava o pessoal da repartiÁ„o, em troca de um nata e uma meia de leite, na pastelaria l· da rua ñ apareceu com hematomas v·rios na cara, um olho vazado e dois dentes partidos. Normalmente, ninguÈm desconfiaria. Sucede que, no entanto, o Rocha ñ da contabilidade, que costumava bater em pegas ñ estava de fÈrias. A suspeita recaiu sobre o Esguicha-Granizo e ele teve de confessar.
A vergonha fÍ-lo despedir-se e o meu avÙ nunca mais ouviu falar dele. Mas conta-se por aÌ que teve um desfecho triste: casou trÍs vezes ñ o sonho dele era ter filhos ñ e ‡s trÍs mulheres furou os ov·rios. Acabou sozinho e foi encontrado morto na sua casa-de-banho, calÁas pelos tornozelos e um hematoma na fonte, causado por um cristal de meita. Acidente ou suicÌdio? NinguÈm sabe.

segunda-feira, agosto 11, 2003

QUEIXA ¿ PROTEC«√O CIVIL
Esta histÛria do tempo quente e esquisito est·-me a comeÁar a chatear, foda-se. Vieram para aÌ cheios de histÛrias de que este clima È pren˙ncio de um terramoto e o caralho a sete. ” rotos da ProtecÁ„o Civil, p·, vamos l· a pÙr termo nesta fantochada de merda! ¿ conta de n„o desmentirem isto, estou farto de receber telefonemas de cona avulsa a querer vir proteger-se com o Pipi. Isto chateia-me, porque eu sei que È sÛ interesseirice de gajas que ouviram dizer que, em caso de abalo, as pessoas se devem proteger por debaixo de uma viga mestra.

quinta-feira, agosto 07, 2003

FODA RELATADA
Tenho dois sonhos: um È instituir a paz no mundo, fazendo com que, por meu intermÈdio, os dirigentes de todos os paÌses dÍem as m„os e comecem a construir juntos um mundo melhor. O outro È dar uma foda relatada por Gabriel Alves. No primeiro n„o faÁo muita quest„o, mas este gostava mesmo de levar a cabo. Tenho tudo imaginado. Engato uma gaja e, previamente, contacto Gabriel Alves para que esteja presente no local onde vai decorrer a berlaitada. E o resto È histÛria:

Gabriel Alves: ìSenhores telespectadores, muito bem vindos ao quarto do Pipi para mais uma pinocada a contar para o Campeonato Nacional da Foda. Hoje, neste magnÌfico cen·rio, palco de tantas trancadas cl·ssicas, a catedral da foda, vamos assistir a um derby: Pipi x Uma Gorda Qualquer. Os fodilhıes dispensam apresentaÁ„o. Pipi, 27 anos, um metro e oitenta e cinco de altura, dois colhıes, uma picha. Est· no topo da classificaÁ„o, È um dos colossos da foda mundial. A Gorda, essa, uma cona mediana da segunda metade da tabela, longe da glÛria de outros tempos, luta para n„o descer.
A cama est· bonita, est· em condiÁıes ideais para a pr·tica da fornicaÁ„o. LenÁÛis lavados, os fodilhıes perfilam-se.
LanÁamento da moeda ao ar. Ganhou o Pipi. … ele que vai ficar por cima. E comeÁa a foda! Pipi dirige-se ‡ sua advers·ria e diz: ìGosto de ti. Acho que estou apaixonado.î Muito bem! Matreiro, Pipi. A experiÍncia a funcionar. A gorda foi claramente na conversa e ficou com os joelhos a tremer. Pipi efectua agora um pressing alto, no ˙ltimo terÁo da Gorda, mais precisamente nas tetas. N„o perde tempo a estudar o advers·rio. Ainda ontem Pipi dizia na conferÍncia de imprensa: ìEstudar È para rotos, caralhoî. A Gorda foi apanhada de surpresa e... j· est· a levar com ele por tr·s! AÌ est·! A dar-lhe com o tarolo ‡ bruta! MagnÌfica canzana. Pipi, no seu estilo inconfundÌvel, a ir ao cu. N„o, È na cona. Agora sim, È no cu. E na cona outra vez! Meu Deus, Pipi a desdobrar-se constantemente: cona, cu, cona, cu, cona, cu! Oh! Fode-se bem no quarto do Pipi! Isto, meus senhores, È foda. Pipi est· j· com Ìndices tÈcnicos e t·cticos em patamares bastante elevados. Creio que vai ser muito difÌcil que esta gorda volte a andar normalmente. Pipi tem os automatismos enraizados, s„o muitos anos a foder ao mais alto nÌvel.
AtenÁ„o: Pipi est· a fazer sinal... e... c· est·: È a substituiÁ„o do costume. Sai pichota, entra lÌngua. Com a mudanÁa t·ctica que isso acarreta: a pichota È a formiguinha da foda. Uma carregadora de piano. …, como se diz na gÌria, o chamado apÍndice box-to-box, ou, em portuguÍs, cona-a-cu. N„o tem tanta tÈcnica, mas desgasta a pachacha como ninguÈm. E a do Pipi, em particular, quando bem enfiada, ainda perturba a acÁ„o da epiglote, desconcentrando a advers·ria.
E c· est· a lÌngua, uma artista. Por vezes, incompreendida. Durante a maior parte do tempo, parece alheada da contenda. Mas, quando se aplica a fundo, È mestra a fazer revirar os olhos da advers·ria. E aÌ est· a lÌngua a impor o seu ritmo. Repare, em movimento lento: a arte ao serviÁo da foda. Um minete de antologia, sÛ ao alcance de lÌnguas predestinadas. Isto È chavasco lingual, È bordas lambidas, È clito aos saltos. Pipi parte para a punheta de mamas, e termina a contenda com Pipi, j· em tempo de descontos, a esguichar ao ‚ngulo superior esquerdo da boca da Gorda! Espect·culo!

Coment·rios
Gabriel Alves: Vamos ent„o falar com os protagonistas da foda, os artistas. Gorda, levou para contar. Isto È que foi uma esfrega...
Gorda: … verdade. O Pipi entrou muito forte. Depois saiu muito forte. Depois voltou a entrar muito forte, e agora a Gorda tem a rata a cheirar a carne assada. Mas a Gorda quer mostrar que sabe foder, a Gorda sabe que tem valor para continuar a dar trancadas nos quartos deste paÌs. A Gorda teve azar, mas a foda È isto mesmo.
Gabriel Alves: A manutenÁ„o est· mais complicada...
Gorda: Vamos a ver. A Gorda vai para casa pensar no que fez mal, mas ainda h· muitas fodas para dar. No final fazemos contas.
Gabriel Alves: Obrigado, Gorda. Vamos agora falar com o vencedor do derby desta noite. Pipi, mais uma foda, mais uma vitÛria...
Pipi: Gabriel, hoje em dia n„o h· fodas f·ceis, mas h· advers·rios que se deviam preparar um bocadinho melhor. Eu tenho a boca a saber a ovos verdes porque a Gorda se apresentou na cama com um corrimento que, pura e simplesmente, È inadmissÌvel em alta competiÁ„o e tem que ser erradicado da foda. Isto È uma vergonha, È um dia de luto para a foda portuguesa.
Gabriel Alves: Bom, o Pipi abandonou a sala de imprensa irritado. Mais uma vez quem paga s„o os jornalistas, que est„o a fazer o seu trabalho, mas isto È mais um acto de indisciplina do Pipi. … um fodilh„o genial, sim senhor, mas n„o pode cair neste tipo de atitude. … inadmissÌvel que o Pipi venha para a sala de imprensa falar em corrimentos. Os fodilhıes tÍm que se preocupar em foder, n„o È em discutir assuntos que s„o do foro interno da pachacha. Isto s„o cenas lament·veis, que n„o dignificam a foda portuguesa. A foda È festa, È alegria, È chavascal, e n„o tem que acabar assim. Senhores telespectadores, daqui È tudo, muito boa noite.
AFODISMO
Partilho hoje com o abichanado leitor mais um afodismo do meu Tio Encavo. Diz ele:

"Um broche com vontade de mijar, mais do que um prazer, È uma bela partida.î

Esta È, quanto a mim, uma das mais belas frases do espÛlio do meu Tio Encavo, autÍntico La Rochefoucault do chavasco. Em meia d˙zia de palavras, expressa um pensamento que tem a profundidade do costume, mas tem tambÈm chocarrice e travessura. Com efeito, quando se est· ‡ rasca para mijar, o nabo È incapaz de esguichar a ranhosa gosma. N„o vos ser· difÌcil imaginar uma gaja a encher-se de brios e a perder uns bons quarenta e cinco minutos a teimar, ali, chup!, chup!, chup!, chup!, assistindo, perplexa, ‡ indiferenÁa altiva do zÈ tolas. Por mais que ela abocanhe, o tarolo n„o se descose com a langonha morninha. E um gajo pode mesmo ir dizendo: ìHum... Acho que Ès tu que n„o sabes fazer isso bem. Normalmente bastam dois minutos.î E as gajas, que encaram com horror a perspectiva de haver putas mais competentes que elas prÛprias, desatam a chuchar na tola atÈ ficarem com c„ibras na bochecha. Ah, h· coisas t„o giras...

terça-feira, agosto 05, 2003

MOMENTO DE POESIA: A meu avÙ pedia seu Toyota

A meu avÙ pedia seu Toyota
Vermelho metalizado, um Corolla
Píra ir ‡ Mila, ao chucha-na-tola
A minha AvÛ of írecia-me a nota.

Mas boca de puta ataca a pichota,
C·rie rameira corrÛi a pistola.
Fiquei cí o madeiro a vir gorgonzola,
Mais enrugado que a pele dum cota.

Segunda vez cí o nabo em tormento
Por arrendar buraco para a pila:
Em noventa e nove foi esquentamento

Que me passou uma pega, em Marvila.
E hoje, com piÁa de Entroncamento,
Juro: n„o volto ‡ mamada da Mila!

Pipi, Opus 7

segunda-feira, agosto 04, 2003

TODOS OS FOGOS O FOGO O CARALHO
A situaÁ„o actual do paÌs emociona-me bastante, uma vez que j· senti este problema na pele. H· um par de anos, uma incomodativa famÌlia de chatos tambÈm me deixou o matagal a arder. Minhas falangetas eram bombeiros impotentes que, quanto mais coÁavam, mais viam o fogo alastrar. Meus fiÈis pintelhos, outrora privilegiados espectadores de fodas memor·veis ñ durante as quais faziam amizade, pundonorosos, com seus homÛlogos pachachais ñ, eram agora ·rvores tristes, vergadas sob o peso da calamidade. O caso era de tal modo grave que a soluÁ„o foi requisitar ajuda estrangeira. Uma mÈdica eslovaca, a trabalhar c· como cabeleireira, livrou-me da peste. Primeiro, terraplenou-me a pintelheira ‡ forÁa de m·quina zero. A seguir, besuntou uma mixÛrdia fresquinha na picha, colhıes e partes circunvizinhas. No fim, ainda me reanimou o boneco a bombadas de greta. O pito do leste d· choque que nem um cabo de bateria. AtÈ faz patanisca na raiz do caralho. Devo dizer-vos uma coisa, meus amigos. Nas eslovacas sÛ h· uma coisa que est· a mais: o prefixo ìesloî.

sexta-feira, agosto 01, 2003

SIMONE DE OLIVEIRA
Tenho dado por mim a praticar a auto-descompress„o manual enquanto vejo o programa da canÁonetista Simone de Oliveira, na Sic Mulher, e a pensar para com os meus colhıes: ì” Pipi, e que tal fazeres a geronte?î
Mas porque È que a Simone era boa para um esfreganÁo ‡ antiga, pergunta o apaneleirado leitor? Para j·, porque ela È antiga. Depois, como mulher que levou durante tanto tempo com o Varela, n„o vai estranhar a mudanÁa para a vareta.
Em comparaÁ„o com as outras apresentadoras do programa da SIC Mulher, sÛ a LuÌsa Castelo Branco lhe chega aos calcanhares, por via daquelas verrugas que eu gostaria de usar como miras num concurso de esguichadelas. De resto, a Simone È mulher para chavascal de trÍs em pipa.
O maior encanto da Simone (n„o vou falar sequer na j· aqui discutida pele enrugada, capaz, sÛ por si, de levantar o mais preguiÁoso dos nabos) est· na boquinha. Pelo que nos È dado a ouvir, ela tem uma garganta ideal para acomodar o madeiro do Pipi. Quem canta naquelas notas graves È porque tem umas cordas vocais robustas, de meter respeito, daquelas que aplicam um torniquetezinho na cabeÁa da pichota, fazendo-a estrebuchar mais do que uma Famel em estrada esburacada. Quem nunca experimentou, fica a saber que È uma iguaria. … assim como que o caviar do broche.
Tenho imaginado a cena do seguinte modo: chego ao est˙dio vestido de tÈcnico de som ñ que È, juntamente com rapaz das entregas, uma das profissıes preferidas dos bons argumentistas de filmes de fodanga. Viro-me para a senhora e digo: ì” D. Simone, vamos l· fazer o sound check.î Esta È a deixa para ela se virar de quatro para mim, para eu lhe poder ver o eco. O resto È histÛria: a Simone a levar com ele por tr·s enquanto, redundantemente, interpreta o grande Íxito ìEntrefolhadaî.
E, como diz o outro roto, o ìsonho comanda a fodaî e eu tenho sonhado ami˙de com a Simone e a Madalena Iglesias numa luta na lama, a decidir quem È a primeira a pegar no microfone do Pipi para cantar o ìSei quem ele È.î

quarta-feira, julho 30, 2003

UM POUCO DE GEN…TICA
H· dias, numa ida ao Algarve, encontrei aquilo que o fodilh„o javardo tem procurado desde sempre, o chamado Santo Graal do chavascal. Refiro-me ñ ainda com a letra embargada ñ ‡ famÌlia fodilhona. Sim, eu fodi uma filha, uma m„e e uma avÛ. SÛ podia mesmo ser no Algarve, esse repositÛrio de cona a cÈu aberto, em que bifas vÍm, quais mission·rias da caridade, aliviar a fome dos locais.
Pode dizer-se que esta famÌlia de bifas est· para o pinanÁo como a famÌlia Soares est· para a polÌtica: ninguÈm quer ficar de fora. Conheci a linhagem num bar, elas pagaram-me um copo, gabaram qualquer coisa em mim (n„o sei bem o quÍ, o meu inglÍs È rudimentar, saber lÌnguas È roto), eu perguntei (por mÌmica) qual das trÍs ia ter a sorte de provar o meu madeiro, elas entreolharam-se sorridentes e... chavascal ensuits.
Meus abichanados amigos, aquilo era o Trio ”decona! A Santissima Trindade do PinanÁo! Nestas alturas de descoberta, um fodilh„o tende a ser egoÌsta e pensar sÛ no seu gozo. O Pipi n„o, o Pipi apercebeu-se que estava perante uma oportunidade rara (sÛ em certos lugares de Portugal se pratica este tipo de foda, mas com a ajuda do incesto), de maneiras que tirou notas.
Comparando as trÍs, pude avaliar o efeito de envelhecimento da pachacha, assim como que uma tabela cronolÛgica da rata. Qual geÛlogo que, atravÈs da observaÁ„o de um corte longitudinal do solo, identifica as idades dos variados estratos. Assim fiz eu com conas: a cona nova, imberbe, apertada e el·stica, igual ‡ terra fofinha do primeiro estrato; a cona madura, de rocha sedimentada feita, com uma bolsa de ar aqui (peidinho de cona), um lenÁol fre·tico acoli (corrimento mal cheiroso); atÈ ‡ cona velha, jur·ssica, granÌtica, dura e seca, difÌcil de perfurar, mas, com a ferramenta certa, capaz de esconder um tesouro, um poÁo de petrÛleo. No caso desta velha, acho sÛ que lhe rebentei uma variz. Senti-me um Darwin a assistir, in loco, ‡ evoluÁ„o da pachacha!
No entanto, penso que, alÈm de tudo, posso ainda ter dado uma achega importante ‡ investigaÁ„o da genÈtica. … um facto: qual Mendel, descobri que a localizaÁ„o do ponto G passa de m„e para filha. Foi atravÈs do mÈtodo da experimentaÁ„o que cheguei l·. Comecei pela avÛ (a idade È um posto. AlÈm disso, n„o podia correr o risco da velha quinar entretanto, perdendo eu esta oportunidade). Enquanto lhe fazia minete, localizei (por acaso) o ponto G. Quando, mais tarde, comi a crica ‡ m„e, constatei que, na sua pachacha, o ponto se encontrava nas mesmas coordenadas. Nessa altura, senti um arrepio na espinha, n„o diferente daquele que ter· sentido Guttemberg quando percebeu que a m·quina que tinha construÌdo para tatuar ordinarices na peida das alem„s que comia, tambÈm dava para imprimir livros, e coiso. Lembro-me de estar a chafurdar na pachacha e de ter dito "” Pipi, tu queres ver pfffft que pfffft descobriste qualquer coisa pfffft?" Aqueles pffft eram os pintelhos que ia comendo ñ n„o se deve minetar e falar ao mesmo tempo ñ mas tive de voltar ao trinca-clitos, porque estava a tergiversar e a bifa estava a ficar impaciente, uma vez que tinha uma coninha mimada e exigia o tipo de atenÁ„o que n„o se compadece com o espÌrito metÛdico da investigaÁ„o cientÌfica.
O que interessa È que a constataÁ„o deste facto cientÌfico permitiu que eu, chegado ‡ filha, confirmando a minha tese, fosse directo ao ponto que interessava. Ali·s, aquilo j· nem era uma tese, era uma tes„o. Ao sentir prazer imediato, a pita deve ter julgado que eu era algum adivinho. Posso mesmo jurar que gritou "bingo!"
E assim se passou uma agrad·vel madrugada. J· me tinha acontecido fornicar com gajas que, a fodas tantas, sacam da carteira para me mostrar fotos da famÌlia. Agora, ter uma avÛ a destapar a neta para que eu pudesse comparar pipi ros·ceo e macio com greta seca e baÁa, nunca me tinha passado pela cabeÁa.
Ok, atÈ j· tinha. Mas comovi-me ‡ mesma, porra.

terça-feira, julho 29, 2003

CRÕTICA DE FODAS
Mais do que romper cus, o Pipi gosta de romper estigmas sociais, preconceitos de classe. A foda que quero relatar foi dada numa menina que conheci por intermÈdio de uma colega de turma que andei a comer e que era filha da empregada da dita betinha. Empregada essa que, como È Ûbvio, tambÈm fiz.
A sujeita. Estudante em colÈgios de freiras, assÌdua em caminhadas a F·tima, frequentadora de retiros espirituais catÛlicos. Mesmo assim, inexperiente a nÌvel sexual. SÛ tinha tido um namorado que, nitidamente, n„o tinha carta para um bÛlide daqueles. Ali·s, muito poucas vezes a tinha tirado da garagem.
Uma gaja È uma casa, e esta, nitidamente, estava habituada a uma domÈstica inexperiente, que n„o limpa os cantos todos e varre o pÛ para debaixo do tapete. Ora, no que a limpezas concerne, o Pipi È uma daquelas equipas de criadas de Hotel, que atÈ muda as toalhas limpas, desinfecta a sanita e no fim deixa um bombom.
Havia ali partes que nunca tinham sido usadas. AtÈ cheirava a novo. Mas, pelas posiÁıes que adoptava, via-se que ela intuÌa para que È que elas serviam. No fundo, fui um bandeirante, um explorador a fazer trabalhinho de sapa para outros que vir„o depois de mim e que, porventura, gozar„o melhor, mas sem a adrenalina que o test-drive proporciona.
Poupo ao leitor a parte de angariaÁ„o. N„o È bonito ver o que uma gaja, fina ainda por cima, faz para levar o Pipi para a cama. Adiante. Quando a vi nua, estranhei. A princÌpio, n„o relacionei o nome com a cona. Chamava-se Matilde, mas tinha cona de SÛnia Andreia: uma cona ordin·ria, mas produzida, a cheirar a pachachouli. Uma cona de alto gabarito.
Comecei com uma foda despeitada. … que, quando tÌnhamos sido apresentados, deixara-me pendurado com o segundo beijinho, de maneiras que, na foda, tambÈm a deixei pendurada. Andei l· sÛ a varrer com a pichota, mas sem pÙr, e ela a gemer, como quem diz ìentra e fecha a porta, porque a corrente de ar incomodaî. Essa primeira foda foi um abre-te sÈsamo: a partir daÌ, foi ver o Ali Bab„o a entrar e sair a seu belo prazer.
Seguiu-se o minete. Enquanto trombava, ela tinha espasmos como se tivesse o Alien no bucho. Mas È natural, porque a minha lÌngua ia, pelo menos, atÈ ‡ trompa de FalÛpio. Deixei-lhe o clito a badalar mais que os sinos do carrilh„o de Mafra. Ali·s, a vir-se, ela parecia os sinos do carrilh„o de Mafra. Ao contr·rio dos rotos leitores mais inseguros, n„o ponho a hipÛtese de fingimento. Ela mal sabia o que era um orgasmo, quando mais fingir.
A cuzada foi uma revelaÁ„o. De aluna, passou a mestra. Ponho-a de canzana, dou-lhe duas ou trÍs bombadas, mas eis que ela me descalÁa o nabo e aponta o ferro ao cu. ìOlha, Pipi, tu queres ver que a betinha afinal...?î Depois foi um chavascal de anilha apertada. ìVenha-se c· dentro!î, pediu ela. Sou l· gajo de negar um pedido t„o educado. Estava t„o apertadinho que aquilo È esguichadela para lhe ter untado atÈ ‡ traqueia.
No fim, um brochezito. Regular, nada por aÌ alÈm. Apenas um pormenor, revelador da sua condiÁ„o social. A forma como, depois de tudo engolir, limpou as pontas da boca ao lenÁol, num movimento simples, discreto, mas eficaz. Deu-me a certeza de estar perante alguÈm com uma educaÁ„o superior.